domingo, 11 de outubro de 2009

Não há acordo

A visita da ministra Dilma Rouseff à AD Belenzinho, na segunda,5, causou uma série de comentários errados na mídia.

Li, que a Assembléia de Deus estará dando apoio a Dilma, caso ela seja a candidata de Lula.

Discordo disso e passo a explicar porquê.

Primeiro a visita da ministra foi representativa. Devido a proximidade do Belenzinho com o palácio, (isto em todos os governos)o presidente Lula, recebeu o convite da assessoria do presidente da convenção, pastor José Wellington Bezerra da Costa, para o comparecimento em um Culto de Ações de Graças pelo seu aniversário. Lula impedido envia Dilma. Cunho político, com certeza, mas para a igreja, apenas, representativo

Em momento algum, houve o empenho de público dos líderes da igreja para um apoio à campanha da ministra.

As palavras de apoio político do deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR) e do ex-governador Antony Garotinho (PR -RJ) não expressam a vontade da igreja, é de cunho pessoal.

E mais, a Convenção Geral das Assembléias de Deus, tem um Conselho Político que ainda não se manifestou nesta questão.

Outra, a parte evangélica do discurso da ministra, do ponto de vista teológico, era "espiritualista" e não espiritual, quando ela pronuncia que "a nossa energia é mais elevada". Nota-se que quem o escreveu não conhece a teologia pentecostal.

O fato de orarmos pela ministra é nossa obrigação, mas o positivo de tudo isso, é que ela foi evangelizada, ao ganhar uma Bíblia e notar o comportamento da igreja que adorou a Deus no momento da mensagem pregada pelos pastores José Prado Veiga (SP) e Paulo Roberto Freire da Costa (Campinas).

Outro esclarecimento, e este é histórico, a Assembléia de Deus é uma igreja pentecostal e não neopentecostal. afinal ela em 2011 chega a 100 anos e a precussora do pentecostalismo no Brasil.

Se haverá acordo? Não há indícios, mas é bom esperar pra ver.

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