quinta-feira, 30 de junho de 2011

Catanduva comemora aniversário do líder

Catanduva (SP) - A noite desta quarta-feira, 29, marcou o ministério do pastor Agenor Paulino Duarte e sua esposa irmã Tercília Borges Duarte, isto porque a igreja AD - Ministério do Belém em Catanduva, na região de São José do Rio Preto, realizou um Culto em Ações de Graças, pela passagem dos seus 63 anos de vida com a presença de familiares e diversos pastores vindo de várias partes do estado.

Dentre eles destacamos o pastor Osmar Dias, representando o deputado federal e presidente da AD Campinas, pastor Paulo Freire; do pastor Lázaro, presidente da AD em Taquaritinga; do pastor Gedaias Alves da Silva, representante do presidente da AD em Adamantina Aristeu Silva e o pastor Eliel Ferreira (Jaboticabal) foi representado pelo pastor Elizeu de Jesus e muitos outros obreiros e representantes. Pastor Osmar Dias explicou ao pastor Agenor e para a igreja a ausência do pastor e deputado enfatizando a sua luta em Brasília pela família e pelos interesses da igreja.

Mais de 300 pessoas participaram de um jantar oferecido pelos irmãos no Clube dos Servidores Municipal.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Continuam as mudanças dos supervisores em Campinas

As mudanças de supervisor de setor no campo de Campinas continuam.  No último sábado, 24, o pastor Paulo Gabriel (Nilópolis) assumiu a direção do setor do Jardim Campineiro no lugar do pastor Joel Cardoso, que na segunda dia 26, assumiu o setor do Jardim Boa Vista, no lugar do pastor Davi de Oliveira. Pastor Davi está deixando a direção do setor e vai dedicar-se exclusivamente ao setor de contas, onde trabalha na sede.

Os irmãos aproveitaram a despedida do pastor Davi e realizaram uma bonita despedida, inclusive comemorando seu aniversário. Ele e sua esposa irmã Marta Oliveira foram bem presenteados pelos irmãos. Pastor Davi permaneceu na liderança deste setor por 2 anos e 4 meses deixando–o com 7 congregações.

Mudanças no Monte Cristo

O veterano pastor Antônio Crivelari está se jubilando, depois de dirigir diversas congregações em Campinas, dentre elas  Vila Lemos, por mais de 15 anos, Boa Esperança e o Nova América, assumindo o setor do Monte Cristo.  Ele se jubila e vai deixar a cidade de Campinas voltando para o interior. Em seu lugar assumiu a direção da igreja o pastor Joel Santana, que dirigia a congregação do Jambeiro, no setor do Nova Europa.

No lugar do pastor Joel Santana assume neste sábado, dia 2, o pastor Osmar Dias .

Câmara regulamenta o direito à liberdade religiosa

O Plenário aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 5598/09, do deputado George Hilton (PP-MG), que regulamenta o direito constitucional de livre exercício de crença e cultos religiosos. A matéria segue agora para o Senado. Formulado nos mesmos moldes do Projeto de Decreto Legislativo 1736/09, aprovado na mesma sessão, o PL 5598/09 repete diversos artigos do acordo entre o Brasil e o Vaticano, adaptando-os a todas as religiões.


O texto aprovado é o do substitutivo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que fez mudanças no formato da redação original para retirar o tom de acordo internacional.

Ficam garantidas normas já reconhecidas pela jurisprudência brasileira sobre questões como a inexistência de vínculo empregatício entre religiosos e igrejas. Sacerdotes de todas as religiões poderão ter acesso, observadas as exigências legais, a fiéis internados em estabelecimentos de saúde ou detidos em presídios.

Religião nas ruas
Uma das inovações em relação ao acordo com o Vaticano é a garantia de livre manifestação religiosa em locais públicos, com ou sem acompanhamento musical, desde que não sejam contrariadas a "ordem e a tranqüilidade pública".

O texto prevê que nenhum edifício de uso religioso poderá ser demolido, ocupado ou penhorado, observada a função social da propriedade.

Capelães
Ao disciplinar a assistência religiosa no âmbito das Forças Armadas, o projeto garante que cada credo constituirá organização própria com a finalidade de dirigir, coordenar e supervisionar essa assistência aos seus fiéis.

Para isso, deverá ser assegurada igualdade de condições, honras e tratamento a todos os credos.

Ensino
Quanto ao ensino religioso, em vez de proibir a discriminação de qualquer credo na aplicação dessa disciplina nas escolas públicas (como aconteceu no caso do acordo com o Vaticano), o projeto proíbe o proselitismo, que é a atividade de catequizar uma pessoa.

Código Penal
O projeto estabelece também que a violação à liberdade de crença e à proteção dos locais de culto e suas liturgias sujeita o infrator a sanções do Código Penal, além da responsabilização civil pelos danos provocados.

Notícias relacionadas:
Deputados aprovam o Estatuto da Igreja Católica

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – João Pitella Junior


(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura `Agência Câmara`)

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Íntegra da proposta:

Debatedores cobram diversidade no ensino religioso


Pedro França
Marga Janete Ströher (coordenadora diversidade religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - FONAPER)
Marga Stroher: disciplina deve ser optativa.Em audiência pública nesta terça-feira na Comissão de Educação e Cultura, debatedores ressaltaram a necessidade de o ensino religioso na rede pública contemplar a diversidade cultural brasileira. A obrigatoriedade desse tipo de ensino está prevista nos projetos de lei 309/11 e 1021/11, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
O relator dos projetos, deputado Pedro Uczai (PT-SC), destacou a importância da formação de professores na área: "Tem de haver professores formados não na igreja, mas na universidade, para aceitar a diversidade religiosa e cultural, as diferentes teologias e religiões presentes na sociedade. Isso permite respeitar o diverso, o plural, e não só o meu deus, a minha religião, como a única que explica o mundo, a sociedade, a história e a vida."
Marco Feliciano também ressaltou a importância de dar aos professores condições de ensinar a disciplina. O deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) pediu pressa na votação dos projetos. "Esse tema já está pautado no Supremo Tribunal Federal e os ministros caminham para o fim do ensino religioso", disse.
Críticas
Representantes das mais variadas crenças participaram do debate e manifestaram descontentamento com o sistema atual — que, segundo eles, privilegia o ensino da religião cristã, principalmente a Católica, e trata as demais com preconceito.
O coordenador do Fórum Permanente de Ensino Religioso, Élcio Cechetti, afirmou que o ensino religioso deve ser encarado como qualquer outra disciplina escolar, com base em pressupostos científicos prevendo o estudo, a compreensão e o respeito a todas as crenças.
"Querendo ou não, os alunos precisam de preparo, de conhecimento para lidar com a diversidade, para que não discriminem, não criem mais preconceito do que já existe hoje. Nossa tentativa é trabalhar essa disciplina a partir de um viés de direitos humanos e que consiga acrescentar elementos científicos à vida do educando, para que ele seja cidadão e possa interpretar a realidade com conhecimento", explicou Cechetti.
Proselitismo
A coordenadora de diversidade religiosa da Secretaria de Direitos Humanos, Marga Janete Stroher, alertou para o caráter optativo da disciplina. Mesmo sem proselitismo religioso, ela afirmou que a matrícula dos alunos deve ser facultativa, conforme determina a Constituição.
"A obrigatoriedade é uma coerção. No Estatuto da Criança e do Adolescente, está previsto o direito de escolha; entre as liberdades individuais, está a de escolha religiosa ou não", disse Marga Stroher.
A coordenadora da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Edna Martins Borges, reconheceu a existência do que chamou de "currículo oculto" nas escolas onde há proselitismo religioso. Ela destacou, no entanto, que a Lei de Diretrizes e Bases é clara ao garantir o respeito à diversidade cultural e religiosa.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Geórgia Moraes/Rádio Câmara      
Edição – João Pitella Junior
Fonte  'Agência Câmara de Notícias'

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Batismo com Espírito Santo marca festividade das irmãs



O Círculo de Oração "Harmonia Celeste", liderado há mais de uma década pela irmã Izabel Bley, completou seus 29 anos de vida ativa na obra do evangelho. Este grupo pertence à congregação do Ipaussurama, próximo ao hospital da PUC, na John Boy Dunlop. Esta congregação está ligada ao setor do Santa Lúcia I, cujo supervisor é o pastor José Gildásio Pereira, que tem como dirigente o evangelista Eber Soares. 

De acordo com dirigente irmã Izabel "o trabalho foi repleto de benção. Diversas irmãs foram renovadas e Jesus batizou diversos irmãos (ãs) com o Espírito Santo" Ela também disse da alegria de poder contar com a colaboração de grupo de mulheres de outras igrejas, dentre eles: Santa Lúcia I; Santa Lúcia II; Jardim Londres; Anchieta e Campos Elíseos. 

Diversos cantores louvaram a Deus e o pregador foi o irmão André Matias e outros obreiros .

Educação discute obrigatoriedade do ensino religioso

A Comissão de Educação e Cultura realizará audiência pública nesta terça-feira (28) para discutir o Projeto de Lei 309/11, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que torna o ensino religioso disciplina obrigatória nos currículos do ensino fundamental. O debate foi proposto pelo relator da proposta, deputado Pedro Uczai (PT-SC).

O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei diz que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”.
O projeto acrescenta que a disciplina é obrigatória tanto nas escolas públicas como nas particulares, mas mantém o caráter facultativo (opcional) da matrícula. Conforme a proposta, a escola oferecerá ao aluno que não optar pelo ensino religioso, nos mesmos turnos e horários, disciplina voltada para a formação da ética e da cidadania, incluídas na programação curricular”.
Foram convidados:
- o ministro da Educação, Fernando Haddad;
- a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário;
- o coordenador do Fórum Permanente de Ensino Religioso (Fonaper), Elcio Cechetti.
A reunião será realizada às 14h30, no Plenário 10.

Íntegra da proposta:

Da Redação/WS

Adquirindo Visão Espiritual

Dra Paula Bernardo, advogada e pregadora
 da palavra de Deus.
Membro da sede Belém em Campinas.
www.drapaulabernardo.com.br
“E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois chorando, abaixou-se para o sepulcro e viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.” (João 20: 11-13)

             Amados Irmãos em Cristo, num destes dias em que parei para meditar acerca dos revezes da vida, pude perceber uma grande realidade que tem minado a vida espiritual de muitos crentes, sobrecarregando suas mentes, gerando um apagão nas luzes de vossa alma, fazendo com que venham possuir apenas uma visão terrena, limitada ao problema que os cerca.

            A passagem bíblica em destaque nos traz uma viva luz nas trevas, um caminho no meio do deserto causticante e uma mão estendida no meio do desespero.

           Após a tragédia vicária: o grande sacrifício da cruz que nos trouxe vida, observamos que os discípulos, ainda atônitos com todos os acontecimentos da humilhação, perseguição e morte de Cristo foram até o sepulcro onde acharam que encontrariam o corpo de Jesus sepultado. Todavia, a pedra do sepulcro tinha sido tirada e o mesmo estava vazio.

      Num ato de desespero, correram, atropelaram-se para chegar primeiro ao lugar do sepultamento e indagaram entre eles acerca do corpo de Cristo, afinal não sabiam onde ele estava. No mesmo sentido, procuraram, se abaixaram e apenas o que avistaram foram: os lençóis, o sepulcro vazio e o lenço que tinha estado sobre a sua cabeça...

         Entretanto, no mesmo local, sofrendo a mesma angústia da separação com o Mestre e vivendo a mesma realidade, encontramos uma mulher: Maria Madalena, discípula, seguidora e inconformada com a morte de Jesus, mas que nos deixa um exemplo de fé e persistência em momentos difíceis, sabendo que ligados em Deus, sempre teremos uma visão celestial e uma saída para enxugar as nossas lágrimas.

Dentro deste mesmo quadro de sofrimento, quantas vezes nos deparamos com problemas em que não encontramos saída. Choramos. Indagamos. Corremos de um lado para o outro à procura da solução e apenas o que enxergamos à nossa frente são sepulcros vazios, restolhos de lençóis e indícios do lenço do Mestre que antes víamos vivo, sentíamos a presença D´Ele e falávamos com Ele. Porém, com os olhos marejados de dor, não podemos mais vê-lo ou sentí-lo.Nossa visão está ofuscada, terrena e voltada para o problema.

Deus quer que nós tenhamos a humildade e confiança de Maria Madalena, que mesmo estando diante de um sepulcro vazio, em meio às lágrimas, abaixo-se em sinal de humilhação e não aceitou o veredicto que presenciava. Esta mulher conseguiu ter uma visão espiritual, contemplando Dois Anjos vestidos de branco, indicando como uma bússola que Jesus estava vivo, pois havia ressuscitado!

Após a visão, ela verdadeiramente teve um reencontro com o mestre, e Deus quer te dar hoje esta visão espiritual. Olhe além do que tua visão carnal pode alcançar, pois Jesus Cristo está vivo, Ele é o teu Senhor, teu Mestre, teu Raboni, não te abandonou e é capaz de fazer o impossível acontecer para te abençoar.

Neste momento Ele te acolhe, enxuga tuas lágrimas e te pergunta: Por que choras? Eu estou aqui! Tú não estás sozinho!

Jesus te fará elevar teus olhos para os montes, te dará uma Visão Espiritual no meio deste sofrimento e te fará ver que sobre o sepulcro que se apresenta na tua frente, na tua vida, no teu casamento e no teu ministério, há anjos enviados do céu pra te ajudar e te apontar a direção a ser seguida.

Que Deus possa abençoá-los grandemente!

Conflito no Senado atrasa tramitação de projeto contra homofobia

25/6/2011 9:45,  Por redação, com Vermelho.org

Enquanto a 15ª Parada Gay deve reunir milhões de pessoas neste domingo em São Paulo, em Brasília o projeto de lei que criminaliza a homofobia está parado no Senado. De acordo com a relatora, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), já houve avanços nas negociações com a bancada evangélica na Casa, que é contrária ao projeto, mas ainda não há data definida para votar o PL 122.Arquivo CdB
Elaborado em 2006, pela ex-deputada federal Iara Bernardi (PT-SP), o texto tem como objetivo pôr “fim a discriminação de pessoas que pagam impostos como todos nós” e “são molestados em seus direitos de cidadania”, segundo afirma sua autora.
A proposta quer punir os crimes de motivação de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Na versão original, ele previa punição para discriminação no ambiente de trabalho, escolar, nas relações de compra/aluguel de imóveis, na restrição de manifestação de afetividade em público e no dizer de injúrias.
Para os evangélicos, o texto impede a “liberdade de expressão” e poderia punir os pastores e padres que condenarem a homossexualidade em seus templos e igrejas.
Na legislatura passada, o texto foi analisado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Atualmente, o relatório tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa –depois de aprovado, ele deverá ser analisado na Comissão de Constituição e Justiça e será encaminhado para votação no plenário do Senado. Como houve alterações em relação ao projeto que veio da Câmara, ele deve voltar para a análise dos deputados antes da sanção ou veto da presidente.
Em seu relatório, Marta Suplicy utiliza dados do Grupo Gay da Bahia (GGB) sobre mortes de homossexuais, divulgado em abril último. Este é o único tipo de levantamento disponível no país, uma vez que o Ministério da Justiça não tem números próprios. De acordo com os dados, a cada um dia e meio, um homossexual brasileiro é assassinado, vítima de homofobia – apenas em 2010, 260 gays, travestis e lésbicas teriam sido mortos.
A Frente Parlamentar Evangélica, entretanto, contesta e questiona a veracidade dos dados do GGB, o que criou uma rixa com a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania das Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais – relançada em 29 de março deste ano e coordenada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e pela senadora Marta. Eles conseguiram, em maio, juntar um abaixo-assinado com cerca de 100 mil assinaturas em apoio ao projeto.
“O PL 122 virou um símbolo, uma bandeira de apoio ao movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), (…) mas os evangélicos demonizaram o PL. O grande problema, é que demonizaram o PL de tal maneira que tornou muito difícil [divulgar e valorizar] o que foi conquistado nas conversas”, alega Marta.
Manifestações em Brasília
No dia 18 de maio, militantes de movimentos em defesa dos direitos dos homossexuais fizeram um ato no Congresso e no Supremo Tribunal Federal para comemorar a decisão da Corte de reconhecer a união estável entre casais do mesmo sexo.
Como resposta, as bancadas religiosas apoiaram uma manifestação em Brasília, no dia 1º de junho, contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia. O evento reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Na ocasião, o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato e ligado à igreja Assembleia de Deus, entregou ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um documento com mais de um milhão de assinaturas contrárias ao PL.
“A manifestação teve um caráter político. Da mesma forma que a comunidade gay também vem aqui e faz propaganda como se todo mundo defendesse a homofobia. Há exacerbações de todos os lados”, defendeu o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integrante da bancada religiosa.
O senador Marcelo Crivella afirmou que os evangélicos não são a favor da violência. “Os evangélicos eram unânimes em defender por um lado a liberdade de culto, o direito de opinião e a livre expressão de pensamento, e de outro o repúdio a violência contra os homossexuais. Portanto, acho que temos tudo para encontrar uma solução pacífica para essa controvérsia.”
Na avaliação de Marta Suplicy, foram feitos “grandes progressos” nas negociações com os grupos religiosos. A senadora concordou em incluir no texto um trecho que esclarecesse que a punição será unicamente para quem induzir a violência contra homossexuais.
“Falar que [a homossexualidade] é pecado, não é induzir a violência. Nós fizemos grandes progressos [no texto]”, finaliza a parlamentar.

Justiça bloqueia contas de igreja.Pastor envolvido se diz "laranja" em esquema


26/06/2011 - 00:14:00 - Jocelito Paganeli (Diário da Região)

A juiz da 1ª Vara da Fazenda de Rio Preto, Marcelo de Moraes Sabbag, bloqueou contas bancárias e determinou a penhora de bens dos diretores da Associação do Evangelho Quadrangular na tentativa de recuperar R$ 614,7 mil que a Prefeitura de Rio Preto repassou à entidade no período 2000 a 2006.

O dinheiro teria sido usado para a administração de creches. Porém, de acordo com a Prefeitura, a associação não apresentou prestações de contas referente aos recursos financeiros que recebeu do município. Os pedidos para o bloqueio das contas bancárias e de penhora foram feitos pela Procuradoria Geral da Prefeitura.

A Justiça já bloqueou R$ 21 mil de contas bancárias do pastor Carlos Roberto da Silva, que aparece como “conselheiro” da Associação do Evangelho Quadrangular no estatuto da entidade. Além do dinheiro, a Prefeitura indicou para penhora carros do pastor e de sua mulher, Corina, também “conselheira” da associação. O juiz acatou o pedido e deferiu a penhora dos veículos. 


De acordo com indicação da Prefeitura na ação judicial, a sede da associação funciona no mesmo endereço da Igreja do Evangelho Quadrangular, no bairro Boa Vista, que é comandada pelo pastor Carlos Roberto da Silva. O advogado do pastor, José Alberto Mazza de Lima, que também atua como advogado da Igreja do Evangelho Quadrangular, negou ligação entre a igreja e a associação. “São duas instituições distintas”, disse. 

Sobre o bloqueio do dinheiro e penhora de bens, Mazza de Lima apontou “equívoco” da Justiça. “Eles (o pastor e a mulher) são apenas conselheiros da associação, sem poder de mando, de gestão”, afirmou o advogado ao comentar a decisão do juiz. Dos R$ 21 mil penhorados, Mazza de Lima conseguiu a liberação de R$ 5 mil, que segundo o advogado foram bloqueados de uma conta salário que o pastor utiliza para receber aposentadoria. O advogado também tentou liberar os R$ 16 mil restantes, mas teve o pedido indeferido pelo juiz. Mazza de Lima disse que tentará, por meio de recurso no Tribunal de Justiça, impedir a penhora dos carros do pastor.
"Laranja"
O presidente da Associação do Evangelho Quadrangular, Clóvis Roberto de Jesus, disse que foi usado como “laranja” pelo pastor Carlos Roberto da Silva. “Me puseram como presidente dessa porcaria aí. Usaram meu nome. Isso é coisa da igreja e o pastor usou meu nome. Infelizmente está meu nome na frente disso aí. Mas está na mão da Justiça e está sendo tudo apurado”, disse.

Questionado sobre qual pastor teria usado seu nome, Jesus declarou: “É o pastor da Igreja Quadrangular da rua João Mesquita da Silva, pastor Carlos Roberto da Silva”. Ele continuou: “Essa associação era das creches das filhas dele (do pastor). Era tudo em nome e endereço da igreja. Me fizeram uma baita sacanagem e estou respondendo por isso”. Jesus disse que deixou a Igreja do Evangelho Quadrangular e que nunca visitou as creches da associação.

O advogado José Alberto Mazza de Lima rebateu as declarações de Jesus. “Como conselheiro, meu cliente (Carlos Roberto de Jesus) poderia até fazer recomendações ao presidente, mas era a diretoria que tomava as decisões”, disse. Alcides Camacho, secretário da associação não quis comentar o caso.

Os diretores Sebastião da Costa Pina Neto, Francisco Carlos da Silva Bento, Pedro Hernandes Neto e Antonio Arnaldo Caldas Zuim e a conselheira Izilda de Fátima Rodrigues não foram localizados para comentar a ação judicial.

De olho na Câmara, católicos vão seguir tática evangélica

Igreja Católica clona estratégia de evangélicos de priorizar candidatos a vereador para evitar dispersão de votos e fazer frente a nomes apoiados por pastores
Vinícius MarquesAgência BOM DIA
A Igreja Católica pretende jogar com as mesmas armas dos  evangélicos para enfrentá-los na disputa eleitoral no ano que vem em Rio Preto. A semente lançada por grupos católicos é de evitar rachas em paróquias que pretendem lançar candidatos a vereador para ampliar as chances de ganhar a eleição. A estratégia é comumente utilizada entre os evangélicos, em que algumas igrejas chegam a “fechar” com determinados candidatos.
A “bancada da fé” da Câmara é dividida entre seis vereadores católicos e cinco evangélicos. Do primeiro lado, sobressaem-se nomes como os de Eduardo Piacenti (PPS) e Marco Rillo (PT). Do evangélico, o de Gerson Furquim (PP) e do presidente da Casa, Oscarzinho Pimentel (PPS).  Oscarzinho, aliás, comanda neste segunda-feira (27) sessão solene na Câmara em homenagem a pastores evangélicos. 
A intenção de evitar racha e pulverizar votos entre católicos já foi lançada. O coordenador da Pastoral Fé e Política, diácono José Amâncio Gomes, admite a estratégia de evitar fissuras nas comunidades católicas.
“A conscientização é abrir mão de posições pessoais para avaliar se o outro pode ter mais condições eleitorais. O que a gente tem feito e pretende fazer mais a partir do segundo semestre é justamente esse trabalho de conscientização, mas nunca no nível de dizer que a comunidade vai apoiar tal candidato”, diz o diácono.
Segundo José Amâncio, a “conscientização” dos católicos será intensificada a partir do segundo semestre. Mas há controvérsias. “Acho uma estratégia inteligente. Quando fui candidato na minha comunidade, um dos motivos da minha eleição foi que não teve muita divisão”, lembra  Maurin Alves Ribeiro (PC do B), que atua na paróquia do bairro Maria Lúcia, na zona norte da cidade.
Os evangélicos também vão com tudo para a eleição. “As maiores igrejas evangélicas vão ter candidatos”, afirma Jabis Busqueti (PTB), suplente que tomou posse em abril. Ele é da Quadrangular e afirma que a igreja vai fazer prévia em setembro para escolher quem será o candidato. Em 2008, quatro foram lançados.
A Igreja Universal também se prepara em Rio Preto. Em 2008, elegeu  Sebastião Santos (PRB), que é pastor, e entrou com suplente de vereador.  Dois anos depois ele se elegeu deputado estadual. Para seu lugar como vereador em 2012, a Universal deve lançar candidato identificado como  pastor Souza, que veio de São José dos Campos.
De olho na Câmara, católicos vão seguir tática evangélica

domingo, 26 de junho de 2011

Pastor Paulo Freire prega no encerramento da Escola de Obreiros da Vila Bela

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Vila Bela fundada no dia 04 de junho de 1961, e desde 2005 é presidida pelo pastor Edi Marcos Vinagre Lima comemorou seus 50 anos de atividades com uma grande Escola Bíblica de Obreiros, durante toda esta semana. No encerramento, que ocorreu neste sábado, 25, o presidente da AD Campinas pastor Paulo Freire esteve presente ministrando a palavra de Deus.

Pastor Paulo Freire explanou sobre o centenário das Assembléias de Deus, enfocando os momentos difíceis que a igreja enfrentou, não deixando de mostrar sua carreira vitoriosa em todos os cantos deste país. Alertou a igreja sobre sua responsabilidade com o social e os perigos que rondam a igreja neste presente século.

O pastor Edi Marcos informou que “a igreja está comemorando 50 anos de vitórias e bênçãos alcançadas pelo Senhor” e que os primeiros setenta irmãos que iniciaram o trabalho na Rua Regente Feijó, na Vila Zelina, hoje havia se transformado em um grande povo, e que “não estavam todos reunidos na igreja, pois o templo é pequeno e foi necessário fazer uma escala para que apenas um grupo participasse” explicou o pastor.

Esta igreja teve apenas três presidentes sendo eles: o saudoso pastor Domingos Rosa, o pastor, hoje jubilado, Jorge Ghensev que a presidiu por 42 anos, e o atual pastor. No seu início ela  se chamava “Igreja Evangélica Assembléia Cristã Pentecostal”, em 1984 seu nome foi alterado para “Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério da Vila Bela”,  se ligando a uma convenção estadual, e por fim, à Convenção Geral. Atualmente ela está ligada a Comadespe - Convenção dos Ministros das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo e Outros - . Além da capital, a igreja já se estende para o interior de SP, MG e tem filiais no Recife.