No próximo sábado, 21, cerca de mil jovens estarão na Igreja Congregacional de Bento Ribeiro, no Rio de Janeiro, para participarem de um seminário do movimento Eu Escolhi Esperar que prega a virgindade até o casamento. Com apenas oito meses de vida o projeto E já conquistou mais de 80 mil seguidores no Twitter e mais de 220 mil curtidas no Facebook.
Ao longo do ano de 2011 o movimento liderado pelo pastor Nelson Júnior da Igreja de Vitória, no Espírito Santo, conseguiu muito destaque nas mídias sociais atraindo a atenção até mesmo de jovens não-cristãos que concordam com esse objetivo de vida.
Entre eles está a bióloga Samira Yunes, de 27 anos, que mesmo antes de se converter, há três anos, nunca aceitou ter relações com namorados, mesmo tendo ficado com vários rapazes. “Tinha uma vida normal de ficar com caras que nem conhecia direito, mas, graças a Deus, me preservei”, disse a jovem.
Pessoas como Samira que vestiram a camisa da causa também passaram a usar uma pulseira com o lema da campanha, ao contrário das polêmicas pulseirinhas do sexo essa tem apenas um significado: “Todas as cores querem dizer que discordamos da libertinagem antes de casar”, explica o pastor Nelson.
Mas ao contrário do que muitas pessoais imaginam esse movimento não é seguido apenas por evangélicos. “Temos católicos e pessoas que nos seguem só por princípios”, diz o idealizado do Eu Escolhi Esperar.
Entre os seguidores desse lema está o casal Larissa Araújo, de 23 anos, e Nelson Marcelino, de 30, que decidiram se beijar apenas depois do casamento. “Andamos de mãos dadas e trocamos carinhos até um certo limite. Quando sinto vontade, oro ou vou correr na praia”, diz o jovem que não tem vergonha de dizer que ainda é virgem.
Com informações O Globo/Gospelprime

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