Quando os justos governam , alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.Prov.29:2
Estou participando da 1ª Confecom – Conferencia Municipal de Comunicação – Campinas-SP, ontem, sexta-feira, 16, ouvi o jornalista da Rede Globo, Caco Barcelos dar uma palestra abordando o tema "Comunicação: meios para construção de direitos e de cidadania na era digital".
Ele expôs suas idéias e nos falou sobre uma nova imprensa, mais abordativa, que ofereça espaços para as classes menos inclusivas. Ele tem uma proposta interessante.
Mas, eu quero pensar em nós como “igreja”. Como participamos dos debates da nossa sociedade, que discute os destinos de nossas famílias.
Observei, e ainda não tive tempo de ver quantos de nós estamos lá defendendo nossas idéias e ideais.
Eu fui ensinado que política é pecado, que ela pertence ao “cão” e que nós jamais poderíamos votar em nossos irmãos. Porque crente que é crente não se mete em política.
Que me perdoe os nossos pais da igreja, mas a minha visão, hoje, é bem contrária. Quando eu ligo a TV e vejo que não tenho opção. Me pergunto, será que eu não poderia colaborar para mudar esta situação?
Não estou falando de uma TV onde os “tele” se apresentam e atrás de uma Bíblia exigem vultuosas quantias para manterem seu luxo. Falo de uma programação com conteúdo bíblico, debates de temas que envolvem a cidadania, a ética e os destinos da sociedade.
Achei interessante a resposta do jornalista Caco Barcelos, a um cidadão que alegando não ser “puritano”, se classificou como “perdido” lhe dirigiu uma pergunta e disse: “Você como pai de família, cidadão, não como funcionário, não se sente mal, trabalhando em uma TV que numa terça-feira á noite apresenta um programa em que uma filha de pais separados, coloca a mãe a venda, defrontando diretamente com os valores da família e a gente é obrigado a oferecer isso para as nossas famílias”
O Caco respondeu: “Primeiro, eu não assisti este programa, segundo eu tenho a opção de escolher os programas para assistir”
É pena que a TV, não estou falando da internet, que não tem controle nenhum, não tenha hoje opções saudáveis. Não há uma proposta defensora para a família, e sim, a proposta que há é destruidora.
Então, nós como sal da terra estamos muito insípidos, não estamos temperando nada. Portanto, eu quero neste instante te convidar a pensar um pouco, e te pedir para ocupar o teu espaço na sociedade. Opinando, mostrando a sua verdade, sendo verdadeiro nos seus atos e sendo exemplo para que a sociedade num todo possa espelhar em você.
Nós somos uma força muito grande, mas infelizmente estamos deitados em berço esplêndidos.
Pra encerrar, estas conferências da comunicação municipal é uma proposta do governo federal que pretende criar conselhos, municipais, estaduais e federal para a criação dos marcos regulatórios das TVs públicas e da comunicação num todo. Isso também acontecerá em outras áreas do governo como transporte, saúde e habitação e outras.
Este é um tema nacional que a sociedade poderá discutir. É bom apresentarmos nossas idéias agora, para não reclamarmos depois.
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