terça-feira, 11 de maio de 2010

Pastor Paulo Freire constesta adoção de criança por casal do mesmo sexo

MATÉRIAS / ADOÇÃO

Padres e Pastores criticam adoção de crianças por gays

A adoção por casais homossexuais não permite que a criança cresça em um ambiente familiar formado por pai e mãe, segundo o padre Luiz Antônio Bento, assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O direito à adoção por casais gays foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em decisão inédita na última terça-feira

Por Sheila Bastos29/04/2010 11:04h

A adoção por casais gays, direito reconhecido em decisão inédita anteontem pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), tira da criança a possibilidade de crescer em um ambiente familiar formado por pai e mãe, afirma o padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).



MATÉRIAS / ADOÇÃO

Padres e Pastores criticam adoção de crianças por gays

A adoção por casais homossexuais não permite que a criança cresça em um ambiente familiar formado por pai e mãe, segundo o padre Luiz Antônio Bento, assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O direito à adoção por casais gays foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em decisão inédita na última terça-feira

Por Sheila Bastos29/04/2010 11:04h

A adoção por casais gays, direito reconhecido em decisão inédita anteontem pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), tira da criança a possibilidade de crescer em um ambiente familiar formado por pai e mãe, afirma o padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Entidade se diz contra decisão do STJ que garante direito a homossexuais; "nem sempre o que é legal é moral e ético", afirma. Para ele, as crianças têm o direito de conviver com as figuras masculinas e feminina no papel de pais. O pastor Paulo Freire, da igreja evangélica Assembleia de Deus, tem posição semelhante à do padre Bento. "A criança precisa da figura do pai e da mãe para entender a vida", disse.; para Federação Espírita Brasileira, o mais importante é o amor.

A adoção por casais gays, direito reconhecido em decisão inédita anteontem pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), tira da criança a possibilidade de crescer em um ambiente familiar formado por pai e mãe, afirma o padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

A decisão do STJ tratou do caso específico de duas mulheres de Bagé (RS) e pode influenciar processos futuros. O caso será analisado pelo Supremo Tribunal Federal.

Para o pastor, a instituição não é contra homossexuais. "Somos contra o casamento deles." Continua e diz que a existência de dois pais ou duas mães confunde a criança sobre as figuras tradicionais da paternidade.

"Se a criança não tem um pai e vive só com a mãe, sabe, mesmo assim, o que é a figura do pai. O casal homossexual que adota, foge disso", diz ele.

A FEB (Federação Espírita Brasileira) discorda de que a adoção por um casal gay pode ter efeitos negativos sobre a criança. "O mais importante em termos de educação e família é o amor. Com ele, não se entra na questão da sexualidade", disse Geraldo Campetti, diretor-executivo da FEB.

Para Campetti, o importante é a preservação da família e a formação do caráter. "O maior problema das uniões é a promiscuidade, tanto em relações entre homem e mulher quanto em relações entre pessoas do mesmo sexo."

Para Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), as críticas à decisão do STJ incitam o preconceito. "Casais de homem e mulher com filhos representam hoje 50% das famílias. Filhos criados com avó, pais e mães solteiros... todos, então, têm problemas?", critica.

Para STJ não há inconveniências para criança

Na decisão que reconheceu o direito de casais gays de adotar filhos, os ministros do Superior Tribunal concluíram que essa é o melhor a ser feito pelas crianças. Relator do caso, Luís Felipe Salomão citou em seu voto uma série de estudos que indicam não haver "qualquer inconveniência no fato de crianças serem adotadas por casais homossexuais". No caso de Bagé, um laudo da assistência social recomendou a adoção, assim como o parecer do Ministério Público Federal.



Com informações da Folha e do Terra e portal Galileo

2 comentários:

  1. Esse reconhecimento pelo Superior Tribunal de Justiça é um absurdo...onde este mundo vai parar???

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  2. Parabéns Bruna pela sua observação e pelo seu incentivo.


    Muito Obrigado

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