Notadamente observamos que o evangelho está mais para o mercantilismo do que para o espiritual. Vemos principalmente em nosso país, surgirem, diariamente “ícones emergentes no evangelho”, pessoas que começam na fé num estágio avançado. Ao se converterem já se intitulam ”bispos, pastores, apóstolos , apóstolas e levitas” e do nada são recebidos nas comunidades com seus testemunhos mirabolantes e começam pregando o que não vivem e na sua maioria não tem uma conversão genuína.
“Os perigos do ministério” são apresentados em II Tm 4;6-7, Uma delas é a perseverança. Não se alcança ministério com dinheiro, fama ou imposições legais, ministério é fruto de oração, consagração e piedade. O importante não é começar bem, e sim, terminar bem.
Dentre estes perigos o profissionalismo é cruel (II Tm 1:1-13) Timóteo fala do obreiro que não chora mais pelas almas (V.4) . Evangelho sem lágrimas, pregações secas, sem busca através do clamor. Nossos púlpitos estão cheios de plágios discarados. Outra preocupação do apóstolo é a fé fingida. Temos vários “artistas” que maqueiam suas mensagens, falam com tanta elocução que o auditório vibra. O bom profissional domina o que fala. Horas de treinamento, chavões decorados, e nada de fé. Pregam o que não crêem. Num terceiro ponto é a pregação sem poder, vazia, seca, sem a unção do Espírito Santo que é adquirida somente com a oração. Muita oração, muito poder, pouca oração, pouco poder.
A falta de lealdade é avassaladora (II Tm 1:13) Outro dia um colega me disse que convidou um “astro evangélico” para pregar em sua humilde congregação, tudo certo, um dia morto na agenda do pregador, para não ficar em casa ele aceitou a pequena oferta. Tudo certo, anuncio dado. Na congregação expectativa geral. Um telefonema da secretária do astro , muda tudo, cancelamento da agenda. Não há o que fazer, apenas lamentar. Mas, ele inconformado foi a fundo descobrir , o porquê, da mudança de compromisso. Descobre que o astro recebeu um convite para uma igreja maior e que a oferta seria bem mais generosa. Isto mostra a falta de amor pelas almas, à falta de lealdade entre os irmãos (II Tm 1:15-20)
Comodismo é grave. Não ora, não consagra, não busca, para de investir no ministério da leitura bíblica e da piedade. Descuida de seu testemunho pessoal, sua vida começa a ser marcada por diversos compromissos adiados, seu nome começa a ser jogado na lama e as coisas não vão bem.
Sem integridade não dá para ter ministério sadio Como obreiros temos que ser irrepreensíveis. Jovens ou maduros não importa. Temos que dar bom testemunho em tudo. Dificuldades são normais, mas adminstrá-las é nossa obrigação. Muitas vezes nossa fé é colocada em cheque, é difícil ser inquestionável, mas precisamos nos manter ilesos, não dá pra viver dentro de uma redoma, mas vigiar faz bem para a alma. Muitas vezes somos acusados, mas nada devemos dever. A Bíblia nos diz que temos que dever apenas o amor.
È necessário piedade (II Tm 1:12) padecermos pela causa, não nos envergonharmos do evangelho de Cristo. Mantermos viva a nossa fé , sendo, submissos ao que aprendemos na Palavra de Deus. E precisamos ter crédito diante de Deus, mantermos nosso depósito sempre abastecido. Quem tem reservas não passa necessidades.
Quem nos dá ministério é Deus, portanto, vamos cuidar dele com piedade e devoção.
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