domingo, 13 de setembro de 2009

Não gosto da Escola Bíblica Dominical! De quem é a culpa?

Resolvi reeditar este artigo que escrevi há um tempo. Quem sabe hoje seja outra realidade.

Não gosto da Escola Bíblica Dominical! De quem é a culpa?

Ouço muito isto, como superintendente da escola bíblica - no momento licenciado. Mas pergunto. De quem é a culpa?

É do pastor que ocupado não pode participar do trabalho que o formou?. É do superintendente que não faz um marketing direto?. Dos líderes dos discipulados que não ensinam aos novos convertidos a freqüentarem o banco da escola, ou dos professores que não querem se aprimorar?.De quem é a culpa?

Responda você mesmo!

Qual o maior interesse da igreja de Jesus Cristo hoje? Mais dinheiro? Mais profecia? Um avivamento espiritual?...

Ela precisa de tudo isto,especialmente deste último, contudo, uma de suas grandes necessidades é o desenvolvimento do ensino. Uma reestruturação urgente.

Onde está os mestres que Jesus tem dado á sua igreja? (Ef 4:11). Há muitos mestres, mas boa parte está enterrando os talentos (Mt 25.25) por falta de preparo adequado e estímulo.

O ensino direto bíblico e ungido ministrado por professores fiéis e idôneos que não "CHOVEM NO MOLHADO" e comunicando não somente fatos, mas transmitindo verdades espirituais, há de inspirar e motivar os ouvintes.

Somente possuir o dom não é o suficiente. Paulo disse: "Prossigo para alcançar" (Fp 3.12). O obreiro que possui o dom de ensinar e não deseja pagar o preço, conseqüentemente, não quer trilhar o caminho que o levará a ser um professor eficaz.
Conheço um pastor que para ministrar uma aula de 40 minutos, estudava no mínimo 9 horas,na verdade ele é professor por formação e vocação, na sua classe a freqüência era de 100 por cento.

O irmão Gilmar Rodrigues de Souza, superintendente geral da EBD em Santo Ándré,no final dos anos 90, já tinha uma grande preocupação e escreveu na extinta revista A SEARA edição de abril de 97, o seguinte: "Pelas estatísticas atuais, o percentual de membros matriculados na EBD a nível nacional é de 20 por cento. Raramente encontramos igrejas com número superior a 80 por cento de freqüência. em termos gerais é catastrófica a situação da atual EBD nas Assembléias de Deus no Brasil. ela não está bem. Passa por um estado de rejeição e comodismo lamentável, como resultado de estar sendo trocada, substituída" e deixada muitas vezes ao léu. Seus professores encontram-se absolutamente desmotivados “ desabafa.

De quem é a culpa?

Isto foi naquela época e hoje é diferente?

De quem é a culpa?

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