Por pressão da bancada evangélica uma lei complementar que criminaliza atos de homofobia que seria votada na manhã desta quinta-feira,13, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, foi retirada de pauta sem previsão de retorno.
Representantes da Frente Parlamentar Evangélica estiveram presentes na reunião e pediram o adiamento da votação. Os parlamentares evangélicos mostraram que havia necessidade da realização de audiências públicas. E que o assunto não havia sido suficientemente discutido no Congresso. O deputado Jair Bolsonaro e outros também estiveram presentes.
A Frente entendeu ainda que o projeto é uma proibição contra padres e pastores de pregarem contra o homossexualismo em seus templos e paróquias. Eles estão de prontidão em Brasília travando todas as frentes que atentem contra a família e fé cristã.
A relatora do projeto na Comissão, senadora Marta Suplicy pretendia aprovar este parecer até as comemorações do Dia Nacional do Combate á Homofobia, 17 de maio.
A nova proposta modifica a lei do Racismo criminalizando também os atos de homofobia, tipificando as mesmas punições impostas aos crimes de racismo. Quem reprimir alguém que estiver se acariciando em locais públicos, recusar gays em bares e restaurantes poderia sofrer a pena de um a três anos de reclusão.
O item mais pesado da proposta é o de prisão de um a três anos e multa para os que induzirem ou incitarem a discriminação ou preconceito contra homossexuais.
Com informações da Agência Estado e Zero Hora
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