Pastor Crivelari jubila, mas, não para de trabalhar para o Mestre

Pastor Crivelari e irmã Gina

Seu jeito manso e tranqüilo sempre demonstrou que o pastor Antônio Crivelari, 66, é um homem que sempre pautou pelos princípios bíblicos. Nascido em 1945, na região de Catanduva, interior de SP, seu desejo sempre foi o de fazer o melhor para a obra de Deus, agora, jubilado ele diz que está “com toda a liberdade de exercitar o ministério de Intercessão em favor de todos os Santos e também de todos os Homens na face da Terra”.

Sua jubilação aconteceu no último dia 27 de junho, por motivos de saúde, e agora, quem pensa que ela vai descansar está enganado, ele pretende continuar fazendo aquilo que ele sempre fez: visitas, pregações e intercessão. Em seu lugar assumiu o setor o pastor Joel Santana.

Quem lembra bem a sua condição de intercessor é o pastor e supervisor do Nova América, pastor Marcio Monteiro, que foi seu companheiro de quarto na última viagem que fizeram a Cuiabá, para participarem dos trabalhos da Convenção Geral, no último mês de maio. Chegando ao hotel, depois de uma longa viagem, no quarto, minutos a fio de oração, o que se seguiu por vários períodos. Outra observação do pastor Márcio, foi que pela madrugada, todas as noites ele se pôs de joelhos e orou a Deus. Na chegada de retorno a Campinas, coube ao pastor Crivelari fazer a oração de agradecimento.

Para o diácono Moisés Sesion, que congrega no Lago 3, igreja ligada ao setor Monte Cristo , foi muito bom trabalhar com ele. Sesion, lembra que o pastor Crivelari foi o primeiro supervisor do setor, criando toda a sua estrutura. Ele garante que “aprendeu muito com as experiências e pela forma como ele trabalhava”.

Session, define  que pastor Crivelari, “é uma pessoa aberta no sentido de ouvir a ponto de moldar como ele quer”.

O pastor Jair Bueno, que teve o privilégio de trabalhar com o pastor Crivelari, garante “ele sempre foi um companheiro, amigo, responsável com a obra de Deus”

Para o presidente da AD Campinas, pastor Paulo Freire, pastor Crivelari “traz consigo a marca da oração, sendo muito companheiro na obra, e atrás, de um homem calmo existe um amigo e grande homem de Deus” afirma o presidente.

Uma história de lutas e vitórias

No Ano de 1949, quando completou 5 anos, seus pais aceitaram à Jesus.
Se batizou nas águas com 16 anos, no dia 5 de março de 61, sendo batizado com o Espírito Santo no dia 20 de abril de 1963.

Aos 24 anos começou a cooperar dirigindo cultos nas praças e nas casas na cidade de Catanduva nos anos de 1968 e 1969.

No dia 7 de setembro de 70, foi consagrado para o Presbitério e já assumiu a primeira congregação na Fazenda de Santa Helena com 103 crentes.

Continuou sendo presbítero durante 9 anos, sendo que em, 07 de setembro de 79 foi consagrado à Evangelista e em janeiro de 80 renunciou seu emprego para passar a servir a causa do Senhor em tempo integral, juntamente com o saudoso Pastor José Dutra de Moraes, na cidade de Catanduva. Serviu nesse campo por 23 anos. 

Logo foi transferido para o campo de Campinas, onde o pastor Marinézio Soares da Silva em 15 de abril de 1991 trocou sua credencial de Evangelista para Pastor, assumindo a Congregação do Jardim Campineiro, onde permaneceu dirigindo alguns meses.

Em seguida, assumiu o Setor de Boa Esperança, ficando 5 anos. Após esse período e com a chegada do pastor Paulo Roberto Freire da Costa, foi transferido para o Setor de Metanópolis, por apenas 3 meses, pois logo em seguida assumiu a congregação de Vila Lemos, que pertence ao Setor de Nova Europa. Nesta Congregação dirigiu por 12 anos consecutivos.

No ano de 2009, no dia 10 de fevereiro, assumiu o setor de Nova América, onde permaneceu até o dia 6 de agosto. No dia 27 do mesmo mês, foi transferido para o mais novo setor do Jardim Monte Cristo, permanecendo na direção do mesmo até sua jubilação.