domingo, 11 de julho de 2010

Em busca do voto evangélico

Ritmo de campanha

Para ser o coordenador da campanha de Dilma Rousseff junto aos evangélicos, o pastor Manoel Ferreira, presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil, fez exigências que devem causar algum rebuliço entre os militantes históricos do PT. Da conversa que teve há duas semanas com Dilma, Ferreira saiu com uma promessa: se vencer a eleição, ela não tomará iniciativas que afetem temas caros aos evangélicos, como legalização do aborto, regulamentação da prostituição, retirada de símbolos religiosos de locais públicos e a união estável entre homossexuais.
Dilma aceitou a proposta do pastor para que esses temas só sejam discutidos no Congresso por iniciativa dos próprios parlamentares, nunca do Executivo. Satisfeito, o pastor prometeu abrir caminho para Dilma transitar com desenvoltura entre os 25% de eleitores evangélicos. O que uma eleição não faz...
Por Lauro Jardim

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Um comentário:

  1. Em se falando de acordo político tudo é possível. Pastor Manoel Ferreira representa um grupo de pastores e não sua totalidade, então ele representa este "grupo", há milhares que não comungam das mesmas idéias.

    Dilma nas pesquisas perde para Serra, exatamente, com o voto dos evangélicos. E ainda tem a Marina que está tendo boa aceitação no meio dos domésticos da fé.

    Na questão Dilma são vários epsódios que precisam ser lembrados, o último o fato de ter assinado ou rubricado, como queira, o plano de governo e dizer depois que não havia lido o que assinara.

    É bom os "negociadores" amarrarem bem as palavras da candidata, porque, ela pode dizer que não sabe de nada. Dizendo: "Não vi, Não ouvi e não falei".

    Dado o recado

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