O pastor evangélico Caio Fábio D'Araújo Filho foi condenado pela Justiça Eleitoral a quatro anos de prisão pela falsificação dos documentos do Dossiê Cayman, divulgado amplamente pela mídia em 1998. Na ocasião, Caio Fábio causou um rebuliço em plena campanha eleitoral ao acusar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de usufruir do famoso paraíso fiscal para evadir divisas.
Após investigações da Polícia Federal e até uma solicitação de informações ao governo britânico, descobriu-se que tudo não passava de uma falsificação grosseira. Além de FHC, o dossiê também citava o ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, e os ex-governadores de São Paulo Mário Covas e José Serra. A investigação da Justiça Eleitoral contou, inclusive, com o apoio do FBI. O pastor vai recorrer da decisão e alega que o dossiê não é de sua autoria, mas apenas passou pelas suas mãos.
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