Polícia não tem pista do paradeiro de casal com criança de sete anos. Vanderlei e Jaqueline Szczepanik trabalhavam em obra de igreja.
Do G1, com informações do Fantástico
Há dois meses, uma família brasileira que vive nos Estados Unidos sumiu sem deixar pistas. Um casal de catarinenses, com um filho de sete anos, desapareceu no estado de Nebraska. A última vez em que eles foram vistos foi em 17 de dezembro, na escadaria de um prédio.
Veja o site do Fantástico
Quase dois meses depois, o furgão que Vanderlei Szczepanik usava e o carro de Jaqueline estão no mesmo lugar. A família tinha dois outros carros, que acabam de ser encontrados pela polícia.
Os investigadores já pensaram que pudesse ser assassinato, mas não há pistas. Nenhum corpo foi encontrado. Eles questionam o paradeiro da família, que pode também ter fugido da cidade. Tudo o que a polícia sabe até agora é que o desaparecimento da família brasileira é um grande mistério.
Treinamento para missionários
O lugar que os Szczepanik escolheram para viver é uma cidade sem graça no meio-oeste dos Estados Unidos. Para maioria dos brasileiros, Omaha seria só mais um ponto desconhecido na geografia americana.
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Mas, há quatro anos, a Igreja Ministério do Belém – um braço da Assembléia de Deus nos Estados Unidos – precisava de alguém para transformar uma velha escola em um centro de treinamento para missionários.
Em junho de 2005, Vanderlei e a família trocaram o sol de Miami pelo gelo de Omaha. O filho Christopher foi matriculado em uma boa escola. Mas Jaqueline se sentia sozinha. A colombiana Amélia, uma das melhores amigas, lembra que ela vivia com saudade do Brasil.
A família morava em uma parte da escola que está interditada pela polícia. São três prédios. Além do principal, existe um ginásio e um edifício anexo, onde o Fantástico entrou.
Crise
Vanderlei transformou salas de aula em dormitórios. Montou cozinhas, banheiros, encanamentos. Mas, há dois anos, a reforma parou. "Quando a crise começou, não aguentamos continuar a construção. Mas continuamos pagando o Vanderlei", afirma o presidente da igreja em Miami, o pastor Joel Costa.
Com tempo de sobra, Vanderlei investia na própria empresa de construção. Contava com dois funcionários fixos e alguns temporários. No dia em que foi visto pela última vez, ele esteve com os funcionários na obra de um casarão que tinha acabado de comprar.
O arquiteto Steve Eavens costumava caçar com o brasileiro e diz que Vanderlei saberia se defender, mas andava preocupado. Steve levanta suspeitas: "Ele tinha bons contratos. Acredito que algum funcionário invejoso os ameaçou e que eles estão escondidos".
Carlos Oliveira, o funcionário brasileiro que dividia o gigantesco prédio com a família Szczepanik, foi interrogado pela polícia. Pelas inúmeras portas e janelas da propriedade, o Fantástico tentou contato com ele, mas Oliveira nunca respondeu.
A chefe das investigações disse que não encontrou sinais de violência e que a família brasileira provavelmente saiu de casa planejando voltar.
Conta ativa
A neve acumulada, praticamente sem marcas, é o maior sinal de abandono na antiga escola que também servia de casa pra família brasileira. Lá dentro, a polícia encontrou frutas apodrecidas sobre a mesa, um computador ligado ainda depois de algumas semanas, e quatro cheques em nome de Vanderlei Szczepanik que nunca foram depositados no banco.
No Brasil, a filha de Jaqueline disse que teria havido movimentação na conta bancária do padrasto. "Como a conta foi movimentada, podem estar sendo extorquidos", comenta Tatiane Klein, que viaja nesta segunda-feira (15) para os Estados Unidos para acompanhar as investigações.
Tatiane vai encontrar um mistério a cada dia maior. Os celulares de Jacqueline e Vanderlei continuam ativos. "Eu liguei várias vezes para ela no Natal e continuo ligando até hoje, porque alguém está recebendo as mensagens. Então, eu continuo ligando”, diz a amiga Amélia.
Do G1, com informações do Fantástico
Há dois meses, uma família brasileira que vive nos Estados Unidos sumiu sem deixar pistas. Um casal de catarinenses, com um filho de sete anos, desapareceu no estado de Nebraska. A última vez em que eles foram vistos foi em 17 de dezembro, na escadaria de um prédio.
Veja o site do Fantástico
Quase dois meses depois, o furgão que Vanderlei Szczepanik usava e o carro de Jaqueline estão no mesmo lugar. A família tinha dois outros carros, que acabam de ser encontrados pela polícia.
Os investigadores já pensaram que pudesse ser assassinato, mas não há pistas. Nenhum corpo foi encontrado. Eles questionam o paradeiro da família, que pode também ter fugido da cidade. Tudo o que a polícia sabe até agora é que o desaparecimento da família brasileira é um grande mistério.
Treinamento para missionários
O lugar que os Szczepanik escolheram para viver é uma cidade sem graça no meio-oeste dos Estados Unidos. Para maioria dos brasileiros, Omaha seria só mais um ponto desconhecido na geografia americana.
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Mas, há quatro anos, a Igreja Ministério do Belém – um braço da Assembléia de Deus nos Estados Unidos – precisava de alguém para transformar uma velha escola em um centro de treinamento para missionários.
Em junho de 2005, Vanderlei e a família trocaram o sol de Miami pelo gelo de Omaha. O filho Christopher foi matriculado em uma boa escola. Mas Jaqueline se sentia sozinha. A colombiana Amélia, uma das melhores amigas, lembra que ela vivia com saudade do Brasil.
A família morava em uma parte da escola que está interditada pela polícia. São três prédios. Além do principal, existe um ginásio e um edifício anexo, onde o Fantástico entrou.
Crise
Vanderlei transformou salas de aula em dormitórios. Montou cozinhas, banheiros, encanamentos. Mas, há dois anos, a reforma parou. "Quando a crise começou, não aguentamos continuar a construção. Mas continuamos pagando o Vanderlei", afirma o presidente da igreja em Miami, o pastor Joel Costa.
Com tempo de sobra, Vanderlei investia na própria empresa de construção. Contava com dois funcionários fixos e alguns temporários. No dia em que foi visto pela última vez, ele esteve com os funcionários na obra de um casarão que tinha acabado de comprar.
O arquiteto Steve Eavens costumava caçar com o brasileiro e diz que Vanderlei saberia se defender, mas andava preocupado. Steve levanta suspeitas: "Ele tinha bons contratos. Acredito que algum funcionário invejoso os ameaçou e que eles estão escondidos".
Carlos Oliveira, o funcionário brasileiro que dividia o gigantesco prédio com a família Szczepanik, foi interrogado pela polícia. Pelas inúmeras portas e janelas da propriedade, o Fantástico tentou contato com ele, mas Oliveira nunca respondeu.
A chefe das investigações disse que não encontrou sinais de violência e que a família brasileira provavelmente saiu de casa planejando voltar.
Conta ativa
A neve acumulada, praticamente sem marcas, é o maior sinal de abandono na antiga escola que também servia de casa pra família brasileira. Lá dentro, a polícia encontrou frutas apodrecidas sobre a mesa, um computador ligado ainda depois de algumas semanas, e quatro cheques em nome de Vanderlei Szczepanik que nunca foram depositados no banco.
No Brasil, a filha de Jaqueline disse que teria havido movimentação na conta bancária do padrasto. "Como a conta foi movimentada, podem estar sendo extorquidos", comenta Tatiane Klein, que viaja nesta segunda-feira (15) para os Estados Unidos para acompanhar as investigações.
Tatiane vai encontrar um mistério a cada dia maior. Os celulares de Jacqueline e Vanderlei continuam ativos. "Eu liguei várias vezes para ela no Natal e continuo ligando até hoje, porque alguém está recebendo as mensagens. Então, eu continuo ligando”, diz a amiga Amélia.
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