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PAQUISTÃO (13º) - Como resposta das orações de cristãos em todo o mundo, um pai paquistanês e sua filha foram inocentados e soltos depois de serem acusados de profanar o Corão, o livro sagrado muçulmano.
Gulsher Masih era prisioneiro na cadeia do distrito Faisalabad, e sua filha Ashiyana, de 20 anos, estava na prisão do distrito de Jhang.
Ambos foram vítimas de uma seção do Código Penal do Paquistão que diz: “Todo aquele que, propositalmente, tirar as folhas, danificar ou profanar um exemplar do Alcorão ou de qualquer trecho do livro ou usá-lo de modo depreciativo ou propósito ilegal, deve ser punido com prisão perpétua”. Essa seção foi incluída em 1982, durante o reinado do ditador general Muhammad ul Haq.
O pai e a menina são moradores de Gunah Gojra, um vilarejo na cidade de Chak Jhumra, no distrito de Faisalabad, Punjab, que tem 12.000 muçulmanos e 13 famílias cristãs.
A queixa foi feita no ano passado, por Muhammad Farooq Alam, que alegou que Gulsher Masih e sua filha haviam rasgado as páginas do Alcorão, o que os dois cristãos negaram veementemente. Durante a audiência, uma testemunha da acusação admitiu ter um problema pessoal com Gulsher e sua filha.
Khalil Tahir Sindhu, advogado e secretário para as questões das minorias no Paquistão disse para a ANS que a última audiência foi encerrada no dia 10 de dezembro de 2009, e a decisão foi anunciada ontem, 14 de dezembro.
Tradução: Missão Portas Abertas
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