sábado, 4 de dezembro de 2010

Apresentação do Coral do Instituto Paulo Freire

Eles sempre que podem se apresentam em público, por quatro anos seguidos abrem as comemorações natalinas na Assembléia de Deus em Campinas. As crianças do Instituto Paulo Freire deram um colorido especial ao culto nesta sexta, dia 3, cantando músicas natalinas com muito entusiasmo e alegria.

Dentro de uma beca azul com o símbolo do Instituto no peito, uma criança feliz e contente por estar na igreja, toda enfeitada para a ocasião, cantando músicas que refletem ao nascimento do Salvador. O coral é regido pela maestrina Maria de Lourdes


Durante 40 minutos eles cantaram, bateram palmas e por fim desejaram a todos um Feliz natal. Antes, a tradicional apresentação dos violinos, e este ano uma novidade um grupo de flautas doce, que também deu conta do recado.

Nos olhos e nos lábios do presidente da Instituição, pastor Paulo Freire, a expressão de alegria e aprovação pelo incremento da obra. Sua expressão não consegue negar , seus gestos durante as músicas cantadas reconhecem que este momento é impar e também a realização de um sonho que Deus colocou em seu coração. Tristeza para 16 menores que completaram 12 anos e agora deixam o Instituto, cada um recebeu um certificado e uma Bíblia Sagrada.

Para Ana Cristina Almeida, 12, que está na instituição desde a sua fundação, felicidade por estar vivendo este dia, mas no fundo, tristeza, pois este ano tem que deixar o instituto, emocionada ela afirma “aprendi muita coisa no instituto, mas o principal foi colocar Deus em primeiro lugar na minha vida”, a menina afirma ainda que “nunca vi ninguém reclamar do instituto, das aulas, das comidas, dos professores”. Ela teceu elogios aos professores e ressaltou “ quando nossa família está desunida os professores do instituto conversam com a gente e nos ensina a lidar com nossos problemas”.

Ana Cristina faz um apelo emocionada “eu espero que o instituto seja ampliado para poder abrigar mais crianças. Eu passo na rua e veja jovens da minha idade usando drogas, se o instituto ampliasse eles poderiam vir pra cá para aprender sobre Deus, porque eles precisam muito”

O seu colega Marcos Emanuel , 12, está triste pois chegou o dia de deixar a casa, ele tentando conter uma lágrima, mas com a voz embargada lamenta não poder continuar, e pede que “o instituto seja ampliado para que ele possa ficar lá até ficar velhinho”, sorri.

Ao ser perguntado sobre o que aprendeu nos dois anos que em que lá estudou ele é categórico em afirmar “aprendi colocar Deus em primeiro lugar na minha vida”, ele ainda testemunha, “passo na rua os meninos me chamam para ir para as drogas, mas eu não quero nem saber”.

O pastor Paulo Freire se dirigiu aos professores e fez um agradecimento e em seguida ele mesmo orou pelas crianças e pelos mantenedores desta obra de fé e ação.

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