quinta-feira, 5 de setembro de 2013

AINDA É POSSÍVEL ASSOPRAR O PAVIO QUE FUMEGA E ACENDER A CHAMA DA ESPERANÇA...



Embora entendendo que as nossas inúmeras limitações nos impedem alcançar uma multidão de oprimidos de uma só vez, é indubitável o entendimento de que ainda é possível assoprar o pavio que fumega e acender a chama da esperança daquele que está mais próximo de nós, a fim de que no futuro a lareira da liberdade possa clarear uma multidão de brasileiros que talvez não teremos a oportunidade conhece-los...

O nazareno Jesus Cristo, aquele que a mais de dos mil anos revolucionou o mundo e a história através de uma mensagem simples e cheia de amor, deve ser o nosso referencial, pois sua mensagem ainda hoje verberam nos recônditos da humanidade trazendo liberdade aos cativos e oprimidos. 

Salienta-se que mesmo no século XXI onde impera a tecnologia de ponta, onde a ciência assusta até os cientistas, Jesus continua sendo uma Luz brilhante em meio às trevas seus discípulos ainda resplandecem como um farol que alumia o caminho de uma humanidade perdida no egoísmo, a fim de que ela não seja totalmente dizimada.

Que tenhamos condições de debater com os mestres e doutores da atualidade, mas estejamos também capacitados para falar do amor de cristo aos pescadores, às lavadeiras, aos lavradores, às prostitutas aos ladrões, aos viciados, aos marginalizados... em fim, à todos aqueles que necessitam de uma nova vida...

Que estejamos dispostos a pousar na casa de Zaqueu, mas não tapemos nossos ouvidos ao clamor do miserável Bartimeu. Que subamos com alegria à pomposa festa de Jerusalém, sem contudo recusar ir a imunda cidade de Gadara libertar um pobre gadareno escravizado por Satanás.

É necessário reconhecer nossa hipocrisia, confrontar nossos conceitos e preconceitos humanos, renunciar nossa “glória terrena” e descer aos campos e valados a fim de redescobrir que bem pertinho de nós existem seres humanos que por falta de receber um pouquinho de amor estão morrendo sem esperança ou se tornaram monstros desumanos e perigosos malfeitores.

Não podemos cruzar os braços e sermos insensíveis enquanto nosso semelhante está morrendo a mingua, de fome, de frio, sendo considerado como substrato e vivendo à margem da sociedade.

Queridos, é bem verdade que não temos condições mudar o mundo, porém estou convicto que é possível fazer alguma coisa para torná-lo melhor...

J.Gildásio Pereira, é pastor supervisor do setor do Campos Elíseos na AD Campinas e advogado.
Inverno de 2013

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