11
de dezembro de 2011
Professor
Alberto
TEXTO ÁUREO
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de
partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e
prolongou o discurso até à meia-noite”
(At 20.7 — ARA).
VERDADE PRÁTICA
O domingo, como dia de adoração e serviço, é o referencial mínimo
que o crente deve consagrar ao Senhor.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de
partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e
prolongou o discurso até à meia-noite”
(At 20.7 — ARA).
Este pequeno versículo, texto áureo da nossa
11ª lição de 2011, nos dá a indicação e o caráter bíblico da adoração
dominical. Não se trata de algo deliberadamente desenvolvido para substituir o
sábado judaico, mas uma evolução natural especialmente das comunidades cristãs
gentílicas, que se reuniam no dia do Senhor (domingo) para a adoração.
De acordo com o texto áureo: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de
partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e
prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7 — ARA), trata-se,
portanto, de uma reunião formal no primeiro dia da semana (domingo), eles se
reuniram para sua adoração regular e isso se deu no domingo.
Interessante
observarmos que se trata de uma reunião com propósito, o que fica demonstrado
pelo fato de que tiveram a cerimônia do partir do pão, isto é, da Santa Ceia do
Senhor. Antes dessa ocasião, o apóstolo
Paulo já havia escrito instruções sobre a celebração da Santa Ceia do Senhor (1
Co 11.17-34), o que compreendemos que esse mandamento do Senhor Jesus, a Santa
Ceia, já havia sido estabelecida na igreja como parte de sua liturgia, sendo
assim ao observarmos essa reunião no primeiro dia da semana, compreendemos que
o domingo já havia tornado um dia importante na adoração cristã primitiva, sem
dúvida alguma por causa da ressurreição de Jesus, o Messias.
Os
crentes judeus, entretanto, continuavam observando o sábado como dia de
descanso, provavelmente com o tempo, passaram a observar ambos os dias, ao
passo que na totalidade dos crentes gentílicos, o domingo, ou seja, o primeiro
dia da semana foi gradualmente se estabelecendo como o dia especial da adoração
cristã.
Os cristãos ao longo do tempo tem se reunido
aos domingos, não para guardá-lo como faziam os judeus em relação ao sábado,
mas como o dia da vitória, da ressurreição de Jesus, dia de adoração.
Domingo literalmente significa “dia do
Senhor”, a escolha do primeiro dia, domingo, para as reuniões de adoração
cristã, não ocorreu por qualquer decreto ou imposição de concílio, pelo
contrário, verificou-se gradualmente, na prática de todos os dias e no segundo
século o costume de se reunir ao domingo, já estava bem firmada entre as
comunidades cristãs primitivas.
Entre
os documentos da igreja cristã primitiva, temos a indicação de Inácio, em sua
epístola aos Magnésios 1.67, o costume de se reunirem os cristãos regularmente,
para adorarem, em dia de domingo, estava firmemente estabelecido em toda parte.
A base bíblica para a adoração dominical podemos seguramente encontrar
nos atos dos apóstolos e epístolas pastorais e universais, bem como no livro do
Apocalipse
O nosso texto áureo em especial é o indicador claro disso: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de
partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e
prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7 — ARA), aqui está claro que os discípulos se reuniram no "primeiro dia da
semana e partiram o pão" juntos.
Segundo os evangelhos, o Senhor Jesus
Cristo ressuscitou no
primeiro dia da semana (Mateus 28.1, Marcos 16.2,
Lucas 24.1, João 20.1).
Oito dias mais tarde, o Senhor Jesus apareceu-lhes uma segunda vez (João 20.26).
No fim de quarenta dias, a Bíblia afirma que Jesus subiu ao céu, enquanto observava os
discípulos (Atos 1.9)
e dez dias depois, no início da festa de Pentecostes,
a Bíblia diz que os discípulos foram cheios do Espírito Santo, considerado o
início da Igreja Cristã (Atos 2.1).
Em Colossenses 2.16 está escrito "Ninguém vos critique por causa de comida e bebida, ou
espécie de luas novas ou de sábados". E no livro de Apocalipse, considerado o último
livro escrito pelos apóstolos, encontramos João dizendo que havia tido a visão
no “dia do Senhor” – domingo (Ap 1.10).
É importante ressaltar que a
Bíblia, o Novo Testamento, apresenta o domingo como dia de adoração cristã, mas
também temos inúmeros documentos cristãos primitivos, que apontam para essa
realidade bíblica e história.
Vejamos alguns exemplos:
“Reúnam-se
no dia do Senhor [= dominica dies = domingo] para partir o pão e agradecer,
depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro”
(Didaqué 14,1 – primeiro livro de doutrina cristã, escrito no século I, mais
precisamente no ano 96 dC) (grifo nosso).
Inácio, Bispo de Antioquia (100 d.C.), também
confirma a doutrina apostólica do domingo: “9.
Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por
meio dele e da sua morte. Alguns negam isso, mas é por meio desse mistério que
recebemos a fé e no qual perseveramos para ser discípulos de Jesus Cristo,
nosso único Mestre. Como podemos viver sem aquele que até os profetas, seus
discípulos no espírito, esperavam como Mestre? Foi precisamente aquele que
justamente esperavam, que ao chegar, os ressuscitou dos mortos. 10. Portanto,
não sejamos insensíveis à sua bondade. Se ele nos imitasse na maneira como
agimos, já não existiríamos. Contudo, tornando-nos seus discípulos, abraçamos a
vida segundo o cristianismo. Quem é chamado com o nome diferente desse, não é
de Deus. Jogai fora o mau fermento, velho e ácido, e transformai-vos no
fermento novo, que é Jesus Cristo. Deixai-vos salgar por ele, a fim de que
nenhum de vós se corrompa, pois é pelo odor que sereis julgados. É absurdo
falar de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo judaizar. Não foi o cristianismo que acreditou no
judaísmo, e sim o judaísmo no cristianismo, pois nele se reuniu toda língua que
acredita em Deus ” (Carta de Inácio de Antioquia aos
Magnésios. 101 d.C.) (grifo nosso). Como se vê o discípulo
pessoal de São Paulo confirma a doutrina que recebeu do Mestre, conforme este
mesmo expôs aos Gálatas (Gl 1.3) e aos Colossenses (Cl 2.16-17).
Testemunho do século II sobre o domingo
de Justino de Roma, o mártir (100-167 d.C.): “67. Depois dessa primeira iniciação, recordamos
constantemente entre nós essas coisas e aqueles de nós que possuem alguma coisa
socorrem todos os necessitados e sempre nos ajudamos mutuamente. Por tudo o que
comemos, bendizemos sempre ao Criador de todas as coisas, por meio de seu Filho
Jesus Cristo e do Espírito Santo. No dia que se chama do sol, celebra-se uma reunião de todos os que
moram nas cidades ou nos campos, e aí se lêem, enquanto o tempo o permite, as
Memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Quando o leitor termina, o
presidente faz uma exortação e convite para imitarmos esses belos exemplos. Em
seguida, levantamo-nos todos juntos e elevamos nossas preces. Depois de
terminadas, como já dissemos, oferece-se pão, vinho e água, e o presidente,
conforme suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças
e todo o povo exclama, dizendo: ‘Amém’. Vem depois a distribuição e
participação feita a cada um dos alimentos consagrados pela ação de graças e
seu envio aos ausentes pelos diáconos. Os que possuem alguma coisa e queiram,
cada um conforme sua livre vontade, dá o que bem lhe parece, e o que foi
recolhido se entrega ao presidente. Ele o distribui a órfãos e viúvas, aos que
por necessidade ou outra causa estão necessitados, aos que estão nas prisões,
aos forasteiros de passagem, numa palavra, ele se torna o provedor de todos os
que se encontram em necessidade. Celebramos essa reunião geral no dia do
sol, porque
foi o primeiro
dia em
que Deus ,
transformando as trevas e a matéria, fez o mundo, e também o dia em que Jesus Cristo ,
nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Com efeito, sabe-se que o crucificaram
um dia antes do dia de Saturno e no dia seguinte ao de Saturno, que é o dia do Sol, ele apareceu a seus apóstolos e
discípulos, e nos ensinou essas mesmas doutrinas que estamos expondo para vosso
exame” (Justino de Roma 155 d.C, I Apologia cap 67) (grifo nosso). No tempo de
Justino os cristãos eram ferozmente perseguidos e acusados das mais variadas
calúnias. Justino que era responsável por uma escola de estudos bíblicos,
escreve uma apologia (defesa) ao Imperador em favor dos cristãos. Por isso, ele
ao se referir ao domingo utiliza a expressão “dia do sol”, pois era no primeiro
dia da semana que os pagãos adoravam o sol. Podemos verificar aqui mais uma vez
que a “Ceia do Senhor” não era uma mera reunião de confraternização, mas uma
celebração de culto a Deus.
Testemunho de Tertuliano
(160-220 d.C.), que escreveu muitas obras para as autoridades romanas em defesa
dos cristãos perseguidos: “Outros, de novo, certamente com mais
informação e maior veracidade, acreditam que o sol é nosso deus. Somos
confundidos com os persas, talvez, embora não adoremos o astro do dia pintado
numa peça de linho, tendo-o sempre em sua própria órbita. A idéia, não há
dúvidas, originou-se de nosso conhecido costume de nos virarmos para o nascente
em nossas preces. Mas, vós, muitos de vós, no propósito às vezes de adorar os
corpos celestes moveis vossos lábios em direção ao oriente. Da mesma maneira,
se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da
dos adoradores do sol. Temos alguma semelhança convosco que dedicais o dia de
Saturno (Sábado) para repouso e prazer, embora também estejais muito distantes
dos costumes judeus, os quais certamente ignorais” (Tertuliano 197
d.C. Apologia part.IV cap. 16) (grifo nosso). Tertuliano
como escreve para os pagãos, também se refere ao primeiro dia da semana como “o
dia do sol”. Ele é testemunha que neste dia os cristãos não adoravam o sol, mas
a Cristo.
Do terceiro século temos o testemunho de
Hipólito de Roma (220 d.C.), que também confirma a Tradição Apostólica de
celebrar o culto cristão no Domingo: “No
domingo pela manhã, o bispo distribuirá a
comunhão, se puder, a todo o povo com as próprias mãos, cabendo aos diáconos o
partir do pão; os presbíteros também poderão parti-lo. Quando o diácono
apresentar a comunhão ao presbítero, estenderá o vaso e o próprio presbítero o
tomará e distribuirá ao povo pessoalmente. Nos outros dias, os fiéis receberão
a comunhão de acordo com as ordens do bispo” (Hipólito de Roma 220
d.C - Tradição Apostólica parte III) (grifo nosso).
Dos primeiros sínodos da igreja cristã, também chamados de concílios
regionais, o primeiro a tratar e aludir o assunto a respeito do domingo, como
dia de adoração cristã oficial, foi o Concílio de Elvira, por volta do ano 300,
que estabeleceu consequências e normas penais para os fiéis, que depois de três
ausências à Igreja em dia de domingo receberiam. Seguiram-se outros decretos de
concílios particulares.
Em 325 no I Concílio Ecumênico de Nicéia, a Igreja declara: “Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos
devem orar de pé e não ajoelhados”.
“Doravante, com o intento de que
todas as coisas sejam uniformemente observadas em todo lugar, como há pessoas
que se ajoelham no Dia do Senhor e nos dias de Pentecostes, pareceu correto a
este santo Sínodo que as preces sejam feitas a Deus, ficando todos de pé.” (Cânones do
Concílio de Nicéia I, Cânon XX.).
No século VI (501-600), temos como um dos inúmeros testemunhos
referentes à observância do domingo, a obra escrita por Martinho de Braga, com
o intuito primário de salientar aos cristãos a condição de afastamento total
que os mesmos deveriam deter junto a praticas e costumes pagãos, sendo uma
forma pessoal de “Instrução Pastoral sobre Superstições Populares” para sua
época, este escrito testemunha o costume cristão de observar o Domingo ao Bispo
Polémio: “O dia do Senhor, que,
por isso mesmo se chama domingo, dado que o Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus
Cristo, nele ressuscitou dos mortos, não o desrespeiteis, mas cultuai-o com
reverência. Trabalho servil é cuidar do campo, do prado, da vinha, ao menos
enquanto se trata de trabalho pesado, não o façais em dia de domingo,
excetuando apenas o que respeita aos afazeres da cozinha para satisfazer as
necessidades do corpo e a necessidade de uma longa viagem. No dia do Senhor é
permitido ir a sítios próximos, mas não para ocasiões de pecado, antes de boas
ações, como seja, ir a locais santos, visitar um irmão ou amigo, assistir um
doente ou levar um bom conselho a um atribulado ou ajuda para boa causa. É
assim, pois, que convém que o homem cristão venere o dia do Senhor. Na verdade
seria por demais iníquo e vergonhoso que aqueles que são pagãos e ignoram a fé
de Cristo, porque prestam culto aos ídolos dos demônios, cultuem o dia de
Júpiter ou de qualquer outro demônio, e se abstenham de trabalhos quando é
sabido que nunca os demônios criaram qualquer dia ou ele lhes pertence e nós,
que adoramos o verdadeiro Deus e cremos que o Filho de Deus ressuscitou dos
mortos, quanto ao dia da sua ressurreição, ou seja, o domingo, não o
respeitássemos minimamente! Não façais, pois, injúria à ressurreição do Senhor,
mas honrai-a e cultuai-a com reverência, pela esperança que temos relativamente
a ela. Na verdade, assim como Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus,
que é a nossa cabeça, ao terceiro dia ressuscitou dos mortos na sua carne,
assim também nós, que somos seus membros, esperamos vir a ressuscitar na nossa
carne, no fim do mundo, a fim de cada qual receber ou o descanso eterno ou a
pena eterna; consoante procedeu com o seu corpo neste século, assim receba.”
(Da
Correção dos Rústicos [De Correctione Rusticorum] , nº 18, S.
Martinho de Braga +579.)
Veja abaixo como o costume detinha importância magnânima até na figura e
função do Bispo quanto à liturgia, no fim do séc. II e no séc. VI. “No domingo pela manhã, o bispo distribuirá
a comunhão, se puder, a todo o povo com as próprias mãos, cabendo aos diáconos
o partir do pão; os presbíteros também poderão parti-lo.” (S. Hipólito de
Roma +235: Tradição Apostólica, Cap. 3).
“Nós acreditamos que o domingo da
ressurreição teve lugar no primeiro dia (da semana) e não no sétimo, como
muitos pensam. É o dia da ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo que nós
chamamos precisamente domingo, por causa da santa ressurreição. Foi o primeiro
dia que viu a luz no começo do mundo, e foi o primeiro que mereceu contemplar o
Senhor ressuscitando da tumba.” (História dos Francos (Historia Francorum; Liv. I,
Cap. XXII, S. Gregório de Tours +594.).
Outro relato histórico importante para analisarmos como o domingo
posteriormente foi adotado pelo Império Romano, encontra-se nos Extratos sobre
Religião no famoso Código de Teodósio, que começaram a ser escritos depois do
século VI.
"No Dia do Senhor - isto é,
o primeiro dia da semana - durante o Natal e também na Epifania, Páscoa e
Pentecostes, considerando que as vestes [brancas dos cristãos] simbolizarão a
luz da limpeza celestial, testemunhando a nova luz do sagrado batismo, também
no tempo de sofrimento dos apóstolos - exemplos para todos os cristãos - os
prazeres oferecidos pelos teatros e jogos deverão estar indisponíveis ao
público, em todas as cidades, e toda meditação dos cristãos e crentes deverão
se ocupar com a adoração de Deus. E se alguém se afastar da adoração em virtude
da louca impiedade dos judeus ou por erro do insano e tolo paganismo, este
deverá ficar sabendo que existe uma hora para orar e outra para se divertir. E
para que ninguém possa pensar que está obrigado a adorar nossa pessoa - como se
tivesse grande necessidade de [cumprir] seu ofício imperial - ou tente dar
sustentação aos jogos como desobediência da proibição religiosa [pagã], estará
este ofendendo a nossa serenidade, demonstrando menos devoção para conosco;
ninguém duvide que nossa clemência é reverenciada pela humanidade, no mais alto
grau, quando a adoração de todo o mundo é prestada ao Deus todo-poderoso e
todo-bondade". Teodósio Augusto e César Valentiniano. (Imperador
Teodósio, no chamado Código de Teodósio, XV, 5, 1).
Assim fica claro que os concílios e decretos imperiais a respeito do
domingo, só vieram corroborar com o que efetivamente segundo a Bíblia, a
tradição e os documentos cristãos já apresentavam na prática diária da igreja
cristã, antes da existência deles.
Embora não dependemos da tradição ou mesmo dos documentos históricos
para sustentar e fundamentar nossa fé, pois a Bíblia Sagrada é suficiente, no
entanto, apresentamos alguns recortes históricos de que o domingo é de fato o
dia de adoração cristã desde a igreja primitiva até hoje.
Portando compreendemos a iniciar o estudo dessa lição 11 que
o Sábado foi ordenado como estatuto perpétuo dado pelo Senhor ao povo de
Israel, trata-se de estatuto perpétuo para Israel, como é também o caso:
- da páscoa – estatuto perpétuo – Ex 12.14;
- de lavar as mãos e os pés – estatuto perpétuo – Ex 30.21;
- de celebrar as festas – estatuto perpétuo – Lv 23.21
- da circuncisão – estatuto perpétuo –
Gn 17.13
Aos cristãos a lei já foi cumprida na pessoa do Messias, nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo, nosso descanso, nosso sábado, por isso nos reunimos
principalmente no domingo para adoração, pois é o dia da ressurreição, o dia do
triunfo de Jesus, a vitória da luz sobre as trevas, dia de culto, dia de
adoração.
Assim o domingo não tem o mesmo sentido do sábado dado aos judeus como
estatuto perpétuo, pois Cristo é o nosso sábado, nosso descanso, Ele é o Senhor
do Sábado, o domingo para os cristãos é o dia do Senhor, para adorá-lo na
beleza de sua santidade, dia da vitória sobre a morte e assim faziam os nossos
irmãos nos primeiros dias da Igreja cristã: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de
partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e
prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7 — ARA).
RESUMO DA LIÇÃO 11
O DIA DE ADORAÇÃO E
SERVIÇO A DEUS
I. DEUS
ORDENA A GUARDA DO SÁBADO
1.
Uma ordenança
divina para os israelitas.
2. Um sinal entre Deus e o seu povo.
3.
O propósito divino da guarda do
sábado.
II. O
DESCUMPRIMENTO DA LEI MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS
1. O desrespeito pela guarda do
sábado.
3. Neemias proíbe o comércio no
sábado.
III. A
GUARDA DO SÁBADO EM
O NOVO TESTAMENTO
2. Jesus e o dia de descanso.
3. O cristão deve guardar o
sábado? Não!
INTERAÇÃO
Deus havia ordenado na lei de Moisés, que os israelitas guardassem o
dia de sábado.
O propósito era que o povo tivesse um dia de descanso, a fim de adorar
ao Senhor.
Todavia, por diversas vezes, eles não cumpriam esta ordenança divina.
No tempo de Neemias não foi diferente.
Bastou o servo de Deus se ausentar por um período de tempo para que o
povo voltasse a não observar a guarda do sábado.
Neemias, num gesto de temor a Deus, mandou que os mercadores se
ausentassem da cidade e parassem com o comércio.
Sabemos que a guarda do sábado era um sinal da aliança de Deus com Israel,
porém, na Nova Aliança, a morte vicária de Jesus cumpre toda a lei.
Os cristãos ao longo do tempo tem se reunido aos domingos, não para
guardá-lo como faziam os judeus em relação ao sábado, mas como o dia da
vitória, da ressurreição de Jesus, dia de adoração.
O domingo para os
cristãos é o dia do Senhor, para adorá-lo na beleza de sua santidade, dia da
vitória sobre a morte.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Compreender que
a guarda do sábado foi ordenada pelo Senhor.
·
Conhecer os
prejuízos do descumprimento do mandamento de Deus.
·
Conscientizar-se
de que a morte vicária de Jesus anulou as exigências cerimoniais da lei.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
CONSAGRAÇÃO:
Do latim consecrationem. Dedicação amorosa e sacrifical ao serviço
divino.
No Antigo Testamento, Deus ordenou aos
israelitas que guardassem o sábado como dia de repouso e de adoração
perpétuamente.
Os filhos de Israel, porém, ignorando o
mandamento divino, quebrantavam constantemente o dia santo.
Haja vista o que aconteceu na época de
Neemias.
Já egressos do exílio e já instalados em
sua terra, os judeus continuaram a profanar o dia do Senhor.
Neemias, então, ordenou que ao pôr do sol
da sexta-feira, quando tinha início o sábado, fossem as portas de Jerusalém
devidamente fechadas para que ninguém vendesse ou comprasse.
Assim, o sábado não seria violado.
Na aula de hoje, veremos que não é o
sábado, em si, que precisa ser observado, mas o princípio de se separar pelo
menos um dia na semana para o descanso e adoração a Deus.
I. DEUS ORDENA A GUARDA DO
SÁBADO
1. Uma ordenança divina para os israelitas.
“Tu,
pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados,
porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais
que eu sou o Senhor, que vos santifica” (Êx 31.13).
A observância do sábado era parte do
concerto que Deus fizera com Israel e constituía-se num sinal de que este era
um povo santo, separado das demais nações e que pertencia exclusivamente a
Deus.
Nesse dia, os israelitas consagravam-se a
servir e adorar ao Senhor.
A Igreja de Cristo também tem um dia no
qual se dedica integralmente a Deus.
Trata-se do domingo, que é o primeiro dia
da semana, pois neste o Senhor Jesus ressuscitou (Mc 16.2,9).
É um princípio que todos os crentes devem
considerar seriamente.
2. Um sinal entre Deus e o seu povo.
Segundo o Dicionário
Bíblico Wycliffe, “Deus ordenou a
guarda do sábado como um sinal de sua
aliança e do seu relacionamento com Israel” (Êx 31.12-17).
O sábado representava o selo da aliança
mosaica (cf. Is 56.4,6).
Por conseguinte, quem o profanasse,
pagaria com a própria vida: “Qualquer que
no dia de sábado fizer obra, certamente morrerá” (Êx 31.15).
3. O propósito divino da guarda do sábado.
A guarda do sábado tinha como propósito
proporcionar ao homem um dia de descanso, adoração e serviço ao Senhor.
O povo, reunido em assembleia solene,
trazia-Lhe suas ofertas.
O sábado, pois, era um dia de regozijo e
alegria na presença de Deus.
Os que amavam e obedeciam ao Senhor não
tinham dificuldades em guardá-lo, pois a sua observância lembrava-os que Deus
os havia libertado da escravidão do Egito (Dt 5.15).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A guarda do sábado era uma ordenança divina para
os israelitas.
II. O DESCUMPRIMENTO DA LEI
MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS
1. O desrespeito pela guarda do sábado.
Neemias tinha consciência de que o povo
quebrara os mandamentos do Senhor em diversas ocasiões.
Por conseguinte, todos deveriam saber
que, cumprir a Lei, não era uma opção: era algo que o Senhor demandava dos
israelitas.
Se estes, porém, violassem o mandamento,
seriam punidos com toda a sorte de maldições descritas em Levítico 26.13-33.
Hoje, embora não precisemos observar o
sábado, temos de levar em conta esse princípio e consagrar a Cristo pelo menos
um dia na semana para adorá-lo, estudar a sua Palavra na Escola Dominical e
cultuar a Deus em nossas reuniões.
Neemias protestou contra os negociantes
que desrespeitavam o sábado (Ne 13.20,21).
Visando apenas os lucros, os tais pouco
se importavam com o bem estar social e espiritual da nação.
Por isso, Neemias decidiu agir
energicamente.
Ele não se calou diante do pecado; não
podia compactuar com o erro.
Qual a nossa postura diante do pecado?
Condenamo-lo?
Ou mostra-nos lenientes com a
transgressão?
3. Neemias proíbe o comércio no sábado.
Neemias ordenou que, na sexta-feira, ao
pôr do sol, os portões da cidade fossem fechados e assim permanecessem até ao
final do sábado.
Como os mercadores continuassem fora da
cidade, Neemias deu-lhes um ultimato: “Por
que passais a noite defronte do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar
mão sobre vós” (Ne 13.21).
Os comerciantes, atemorizados, foram
embora.
Neemias, então, exortou os judeus e
gentios de Jerusalém a que guardassem o sábado, a fim de evitar o juízo divino
sobre a cidade.
E quanto a nós?
Temos separado um dia na semana para
servir a Deus?
Ou estamos preocupados demais com o
aumento de nosso patrimônio?
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Neemias exorta o povo a guardar o Dia do Senhor.
III. A GUARDA DO SÁBADO EM O NOVO TESTAMENTO
É imprescindível que o ser humano tenha,
ao menos, um dia de descanso semanal, a fim de conservar a sua saúde física,
mental e espiritual. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “aqueles que desprezam o princípio do dia
semanal de descanso provocam sua própria ruína”, pois somos o “templo do
Espírito Santo” (cf. 1 Co 3.16,17; 6.19).
No entanto, há pessoas que, ansiosas
quanto ao futuro, não separam um dia sequer para descansar.
E acabam, por isso, desenvolvendo doenças
como hipertensão, enxaqueca e insônia.
Algumas chegam ao óbito prematuramente.
E o que dizer do crente que assim age?
Será que ele ainda não sabe que a
comunhão dos santos traz vida e vigor tanto para a alma quanto para o corpo?
Leia atentamente o Salmo 133.
2. Jesus e o dia de descanso.
Certa vez, Jesus foi inquirido pelos
fariseus quanto ao fato de os seus discípulos colherem espigas num dia de
sábado.
Respondeu-lhes o Senhor que nenhuma lei
estava sendo transgredida, pois semelhantemente agira Davi e seus homens quando
premidos pela fome.
Além do mais, era Ele o Senhor do sábado
(Mc 2.26-28).
Segundo Lawrence Richards, Jesus
deixou-lhes bem claro que “somente Ele
tem o direito de determinar o que é e o que não é desrespeitar o sábado”.
Cristo aproveitou a oportunidade para
explicar aos fariseus, que o sábado fora criado por causa do homem e não o
homem por causa do sábado (Mc 2.27).
Aliás, Ele sempre se posicionou contra o
abuso dos fariseus a respeito da guarda do sábado.
Todavia, Ele nunca anulou o princípio de
que o homem precisa de um dia de descanso.
Como você tem tratado o seu corpo?
Tem reservado um dia para repousar e
servir a Deus?
3. O cristão deve guardar o sábado? Não!
O sábado judaico não é mais obrigatório
para os crentes, pois já não estamos sob o jugo da Lei (Rm 6.14).
Com a morte expiatória de Jesus, as
exigências cerimoniais da legislação mosaica foram completamente canceladas,
pois todas foram plenamente cumpridas em Cristo e por Cristo (Cl 2.14,16).
Então, por que guardamos o domingo?
Como Jesus ressuscitou no primeiro dia da
semana, isto é, num domingo (Mt 28.1), a Igreja Primitiva passou a reunir-se
nesse dia para adorar e servir a Deus (At 20.7; 1 Co 16.2).
Por isso, nós cristãos celebramos o
domingo como dia de descanso, adoração e comunhão maior com o Senhor e com o
seu povo.
O que não podemos deixar de ter é, pelo
menos, um dia para estarmos com o Senhor, em sua casa, adorando-o em espírito e
em verdade.
4.- A questão da guarda do sábado
Os
irmãos de origem gentil sabatistas afirmam que a guarda do sábado está na lei e
que por isso deve ser observado de geração em geração porque é um dos preceitos
da Lei de Deus, que segundo eles é a mesma lei moral.
Assim
classificam a Lei de Lei Moral e Lei Cerimonial.
Os
Dez Mandamentos são a lei Moral, chamada por eles de Lei de Deus e a Lei
Cerimonial, chamada por eles de Lei de Moisés.
REFUTAÇÃO: Esse arranjo
é uma invenção Igreja Adventista do Sétimo Dia e que não pode ser confirmada
pela Bíblia.
A
Bíblia afirma que existe só uma lei.
Os
judeus interpretam assim: um só Deus, um só legislador, uma só lei.
O
que existe na verdade, são preceitos morais, preceitos cerimoniais e preceitos
civis.
É
chamada de Lei de Deus, por que teve sua origem em Deus.
É
chamada de Lei de Moisés, por que Moisés foi escolhido por Deus para
promulgá-la.
No
entanto, não se trata de duas leis.
Os
preceitos, tanto dos Dez Mandamentos como os fora dele, são chamados
alternadamente de Lei de Deus ou do Senhor e Lei de Moisés: “E,
cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a
Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor (segundo o que está escrito na lei do
Senhor...)” Lucas 2.22-23.
Não
são duas ou três leis, mas uma só lei apresentada por esses nomes (Neemias
8.1,2,8,18).
Sobre
os preceitos morais e éticos, os dois maiores mandamentos são: amar a Deus
acima de todas as coisas e “o teu próximo
como a ti mesmo” (Mc 12.29-31); entretanto, não constam no Decálogo, é uma
combinação de Deuteronômio 6.4-5 com Levítico 19.18.
Por
outro lado encontramos no Decálogo o quarto mandamento, que não é preceito
moral.
Jesus
disse que o sacerdote podia violar os sábados e ficar sem culpa: “Ou
não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o
sábado e ficam sem culpa?” (Mt
12.5).
A
guarda do sábado é um concerto perpétuo para Israel (Ex 31.14-17; Lv 23.31-32;
Ez 20.12-13,20), pois, se fossemos obrigados a guardar o sábado por ser
denominado um concerto perpétuo, então somos também obrigados a guardar:
-
a páscoa – estatuto perpétuo – Ex 12.14;
-
lavar as mãos e os pés – estatuto perpétuo – Ex 30.21;
-
celebrar as festas – estatuto perpétuo – Lv 23.21
-
circuncisão – estatuto perpétuo – Gn
17.13
No
entanto a grande maioria dos sabatistas admitem que estas coisas foram parte do
concerto perpétuo para Israel.
A
questão não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo
concerto: “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto
é
mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas”
- Hb 8.6.
A
Palavra profética previa a chegada de um Novo Concerto (Jr 31.31-33) “Eis
que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel
e com a casa de Judá...” Esse “novo concerto” é mencionado pelo
escritor aos Hebreus 8.8-12.
Aos
judeus convertidos a Jesus que quiserem guardar o sábado por convicção
religiosa pessoal não está desviado por isso, pois o apóstolo Paulo orienta: “Um
faz diferença entre dia e dia; outra julga iguais todos os dias. Cada um tenha
opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para
o Senhor o faz, e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem
não come para o Senhor não come e dá graças a Deus” (Rm 14.1-6);
Já
em relação aos gentios o apóstolo Paulo deixou claro que tais práticas são um
retrocesso espiritual: “Guardais dias, e meses e tempos, e anos.
Receio de vós que haja trabalhado em vão para convosco” (Gl 4.10-11).
Sobre
as festas judaicas: anuais, mensais ou lua nova e semanais (1Cr 23.31; 2 Cr 2.4;8.13;31.3; Ezequiel 45.17.
O apóstolo Paulo diz: “Por tanto, ninguém vos julgue
pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou
dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”
Cl 2.16,17.
O sábado ceremonial ou anual já está incluído na
expressão “dias de festas”, que são as festas anuais; “lua nova”, mensais e
“dos sábados”, festa semanal.
O texto fala de um objeto projetando sombra, ou
seja, a realidade espiritual na fé cristã é Cristo e não o sábado.
Essas figuras das coisas futuras se cumpriram em
Jesús.
Por isso que Jesús afirmou ser Senhor do sábado (Mc 2.28).
5.- Resumo sobre a questão do sábado
Os irmãos de
origem gentil sabatistas dizem que a Lei de Deus é a Lei Moral e classificam a
Lei como Lei Moral e Lei Cerimonial, chamada por eles de Lei de Moisés.
A Bíblia diz
que só existe uma lei; Um só Deus, Um só Legislador, uma só Lei.
-
A lei é chamada de vários nomes: (Lc 2.22,23; Neemias 8.1,2,8,18);
-
Os dois maiores mandamentos são morais (Mc 12.29,31), e não aparecem no Decálogo
trata-se da combinação de Dt. 4.5 com Lv 19.18.
-
Hb 8.6 – melhores promessas;
-
Novo Concerto – Jr. 31.31-33
-
Gl 4.10-11
-
Festas judaicas: anuais, mensais ou lua nova e
semanais - 1 Cr 23.31; 2 Cr
2.4;8.13;31.3; Ezequiel 45.17. – Cl 2.16,17.
6.- Constantino autor do domingo?
- Mutações de doutrinas são uma das características
distintivas de grupos religiosos espúrios, o que era matéria de fé tempos atrás
hoje já não e mais.
- Essa teoria de que o Imperador Constantino foi o autor do domingo, por
muito tempo foi defendida e propagada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e de
outros grupos dissidentes ou não, alguns que ainda estão desatualizados
papagueiam essa aberração histórica.
- Foi assim
com a doutrina do santuário, com o cálculo da volta de Cristo que demonstrou
ser um verdadeiro anacronismo e mais recentemente devido às pesquisas
históricas do historiador adventista Samuele Bacchiocchi, muitas crenças sobre
a lei e a mudança da guarda dominical tem sido abandonadas.
-
Por exemplo, foi crido por anos entre os adventistas e ensinado por sua
“profetisa inspirada”, que originalmente o Papa havia começado a adoração no
domingo, depois ela achou que não foi bem assim e disse que o Imperador
Constantino introduziu a “adoração” no domingo em 325 d.C.
-
Hoje porem, os adventistas culpam o imperador Adriano (135 d.C) e não mais o
Papa ou Constantino!
-
O pior de tudo é que essas contradições são apresentadas como o conhecidíssimo
chavão: “verdade presente”, uma variante da expressão “lampejos de luz”, usada
pelas Testemunhas de Jeová com o fito de dissimular suas vergonhosas
incoerências doutrinarias!
- O historiador adventista Samuele Bacchiocchi, escreveu em uma mensagem de E-mail
à “lista de clientes” católica Grátis catholic@american.edu no dia 8 de fevereiro
de1997 dizendo: “eu difiro de Ellen
White, por exemplo, na origem do domingo. Ela ensinava que nos primeiros
séculos todos os cristãos observaram o Sábado e era em grande parte pelos
esforços de Constantino que a guarda do domingo foi adotado por muitos cristãos
no quarto século. Minha pesquisa mostra ao contrário. Se você lesse minha
composição “Como a Guarda do Domingo Começou?” que resume minha dissertação,
você notará que eu coloco a origem da Guarda do domingo até a época do
Imperador Adriano, em 135 D.C.”
-
Assim nem mesmo a Igreja Adventista que inventou a tese de que Constantino ou o
Papa mudaram a observação do sábado para o domingo, a defende mais, agora
preferem dizer que quem inventou o domingo foi o imperador Adriano 135 d.C.
-
Em outras palavras, o historiador corrigiu os escritos inspirados de sua
profetisa Ellen Gould White.
-
No entanto, é claro que esta suposição não tem respaldo histórico, haja vista
existiram documentos que comprovam que o domingo já era prática cristã aceita bem
antes de 135 D.C., além de o nosso próprio texto áureo demonstrar isso: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de
partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e
prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7 — ARA).
7.- O Domingo é pagão porque seu equivalente em inglês é Sunday –
dia do sol.
-
Esta é outra fraquezinha dos irmãos de origem gentílica sabatistas,
pois, se domingo é pagão porque sua forma em inglês é Sunday, dia do sol, então
o sábado também seria pagão porque sua forma em inglês é Saturday, dia de
saturno.
-
Nós cristãos não temos problema com o sábado, sabemos que ele é estatuo
perpétuo para os judeus, mas para nós de origem gentílica que aceitamos a Jesus
como nosso Senhor e Salvador, Ele é o Senhor do Sábado (Mc 2.28, Jo 20.19;
20.26; Atos 20.7; 1 Co 16.2), portanto nosso descanso eterno.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A morte vicária de Jesus Cristo aboliu as
exigências cerimoniais da legislação mosaica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O domingo, como o primeiro dia da semana,
foi o dia instituído pela Igreja Primitiva para sua principal reunião: “No primeiro
dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia
seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à
meia-noite” (At
20.7 — ARA).
Assim, devemos nós continuar celebrando-o
como dia de descanso e adoração.
Embora não tenhamos obrigação de guardar
o sábado judaico, precisamos valorizar o descanso semanal, para que possamos
adorar ao Senhor e mantermo-nos saudáveis, física, mental e espiritualmente.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. Uma
análise crítica das sutilezas de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.
RHODES, R. O Cristianismo Segundo a Bíblia. A
religião cultural e a verdade bíblica. 1.ed.,
RJ: CPAD, 2007.
RINALDI e ROMERO, Natanel, Paulo – Desmascarando as Seitas – CPAD.
SÉRIE
APOLOGÉTICA – ICP.
A BÍBLIA APOLOGÉTICA Nova
Edição Ampliada do ICP.
DOMINGO DIA DA VITÓRIA, DIA DA
RESSURREIÇÃO, DIA DE COMUNHÃO, DIA DE CELEBRAÇÃO DA VIDA, POIS ELE ESTÁ VIVO
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