O pastor Gilson Fernandes da Silva, responsável pela igreja da Assembleia de Deus situada no povoado Ponta Mufina, zona rural de Penedo, afirmou que o tumulto ocorrido durante procissão de católicos na comunidade não foi provocado por evangélicos. Ele negou as acusações durante entrevista à Rádio Penedo Fm (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) nesta quinta-feira, 22, um dia depois de acusação feita por Maria Alda, fiel católica que reside na Ponta Mufina.
Maria Alda declarou para a emissora líder em audiência do Baixo São Francisco que a procissão em homenagem à Santa Cruz foi alvo do lançamento de ovos por evangélicos do templo comandado pelo pastor Gilson Fernandes. Segundo o líder protestante, apesar dos católicos terem soltados fogos diante do seu templo, os evangélicos não jogaram ovos na procissão, ato que teria sido praticado por crianças, segundo declarou o pastor ao repórter Rafael Medeiros.
Depois de serem atingidos, os católicos teriam se revoltado contra os evangélicos, atirando pedras e ovos nos evangélicos, conforme afirmou o entrevistado sobre a reação que teria sido praticada por um grupo formado por cerca de 30 pessoas, entre elas Maria Alda. Além do alegado ataque, o pastor Gilson Fernandes afirmou que houve “baixarias” por parte dos católicos e ter sido alvo de ameaças de agressão física por parte de um filho de Maria Alda, queixa apresentada ao delegado Rubem Natário.
“Jamais a gente vai incentivar nenhum deles (os evangélicos) a fazer um ato de vândalo desses como eles fizeram”, declarou o pastor Gilson Fernandes sobre o conflito. Ele disse ainda que a Assembleia de Deus chegou na Ponta Mufina há três anos e já reúne cerca de 100 fiéis.
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