quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pastor nega autoria de tumulto por evangélicos durante procissão católica


Pastor nega autoria de tumulto por evangélicos durante procissão católica

Divulgação
Prédio onde são realizados os cultos evangélicos

O pastor Gilson Fernandes da Silva, responsável pela igreja da Assembleia de Deus situada no povoado Ponta Mufina, zona rural de Penedo, afirmou que o tumulto ocorrido durante procissão de católicos na comunidade não foi provocado por evangélicos. Ele negou as acusações durante entrevista à Rádio Penedo Fm (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) nesta quinta-feira, 22, um dia depois de acusação feita por Maria Alda, fiel católica que reside na Ponta Mufina.
Maria Alda declarou para a emissora líder em audiência do Baixo São Francisco que a procissão em homenagem à Santa Cruz foi alvo do lançamento de ovos por evangélicos do templo comandado pelo pastor Gilson Fernandes. Segundo o líder protestante, apesar dos católicos terem soltados fogos diante do seu templo, os evangélicos não jogaram ovos na procissão, ato que teria sido praticado por crianças, segundo declarou o pastor ao repórter Rafael Medeiros.
Depois de serem atingidos, os católicos teriam se revoltado contra os evangélicos, atirando pedras e ovos nos evangélicos, conforme afirmou o entrevistado sobre a reação que teria sido praticada por um grupo formado por cerca de 30 pessoas, entre elas Maria Alda. Além do alegado ataque, o pastor Gilson Fernandes afirmou que houve “baixarias” por parte dos católicos e ter sido alvo de ameaças de agressão física por parte de um filho de Maria Alda, queixa apresentada ao delegado Rubem Natário.
“Jamais a gente vai incentivar nenhum deles (os evangélicos) a fazer um ato de vândalo desses como eles fizeram”, declarou o pastor Gilson Fernandes sobre o conflito. Ele disse ainda que a Assembleia de Deus chegou na Ponta Mufina há três anos e já reúne cerca de 100 fiéis.
 

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